quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Panamá e Costa Rica

Terça-feira, 15/06, 18º dia de viagem. Levamos as motos para o aeroporto, setor de cargas, e as deixamos a cargo da empresa Air Cargo Pack, para prepará-las para o embarque e transporte. Enquanto isso, procuramos a aduana, para encaminhar o despacho. Não foi difícil. Confirmado o embarque delas para o dia seguinte, compramos as passagens para nós.
Quarta-feira, 16/06, voando pela Avianca, chegamos a Panama City. Nos hospedamos no Hotel Costa Inn.
Quinta-feira, 17/06, acordamos cedinho, e corremos para o Aeroporto, setor de cargas. Chegamos às oito em ponto, e só fomos receber nossos documentos meia hora depois. Começamos uma verdadeira via sacra para a liberação das motos.
De se notar a falta de estrutura do aeroporto, no setor de cargas, para atendimento ao cliente. Num calor insuportável, os funcionários ficam (se trancam) em apertadas saletas, com ar condicionado, atendendo ao pessoal, através de pequenas aberturas nas janelas. Não existe banheiro, nem água, nem sombra, nem nada. E dê-lhe transpirar. Mas o que isso importa. Tudo o que queríamos ali, era tão somente resgatar nossas meninas.
Que alívio. Por volta das 11:30 horas, finalmente nos autorizaram entrar no galpão de encomendas, tirar o plástico que embalava nossas motos, e tchau.
Felizes, ganhamos a rua. Finalmente poderíamos prosseguir nossa viagem.
Mas antes disso, vamos conhecer o funcionamento do famosíssimo Canal do Panamá. É ponto de honra, ver pelo menos um navio cruzando o canal, sendo elevado ou abaixado pelas eclusas.
Rápida passagem na loja da Harley para comprar algumas lembrancinhas, e toca para o hotel para se refrescar, colocar os e-mails em dia, e preparar para cruzar a América Central.
À noite, jantamos em grande estilo, no restaurante Miraflores, bem ao lado da eclusa de mesmo nome.  Os navios que cruzam o canal, passam bem ao lado do restaurante. Quase se pode tocá-los. É impressionante a capacidade da engenharia humana: os navios, enormes, literalmente sobem escadas, e depois descem, para poderem cruzar de um oceano para outro. Na volta, dedicaremos mais tempo ao canal, sua história, seu funcionamento, sua importância para o Panamá e para a navegação. Na ocasião, tivemos a agradável companhia do Omar Munhoz, o despachante aduaneiro que muito nos ajudou na liberação das motos.
Sexta-feira, dia 18, cruzamos o canal (pela ponte internacional), até ganharmos a Ruta Panamericana, para continuarmos nossa viagem.
Em pouco tempo já estávamos na fronteira com a Costa Rica. E aí começa tudo outra vez, aquela via sacra pelos guichês, calor insuportável, carimbos daqui, fotocópias dali, fumigação acolá. Sim, tivemos que fumigar nossas motos novamente. Vamos chegar defumados ao final da viagem. Cada coisa estranha que nos aparece: é preciso fotocopiar todo o passaporte para entrar na Costa Rica. Todo. Inclusive as páginas em branco. Incrível. Gostaria de saber o que eles querem, e o que fazem, com tanto papel.
Mal colocamos os pés, digo, as motos na estrada, chuva. Muita chuva. Afinal, para quem quer ser um fazedor de chuva, aquilo era um prato cheio. Essa chuva, com certeza, era produto de algum fazedor de chuva pós-graduado, fazendo-nos uma pequena demonstração.
Importa destacar, que na Costa Rica tivemos o acompanhamento do motociclista José Lara, em sua potente V-Strom.
Pernoitamos em Jaco, a elegante praia dos costarriquenhos, no Hotel Tangeri.
Com Johnny, da Air Cargo Pack, em Bogotá

Aguardando embarque, em Bogotá

Moto "embalada" para voar...

Na Sala Vip da Avianca, Aeroporto deBogotá

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