quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Oaxaca

Quarta-feira, 23/Jun (26º dia de viagem).
Hoje é dia do aniversário da minha rainha, minha companheira de viagem, com quem vou me encontrar em Las Vegas para prosseguirmos juntos esta viagem. Falei com ela ontem pelo Skype. Muitas saudades...
Logo na saída de Tapachula, aduana. Fotocópias, carimbos e um seguro para as motos. Mais à frente, uma barreira do exército. Depois de olharem atentamente toda a nossa documentação, um “pente fino” em nossa bagagem. Abriram tudo o que podia ser aberto, olharam tudo o que podia ser olhado.
No início da tarde, encontramos Braga, o amigo que nos esperava, e com ele seguimos até Oaxaca. Durante o trajeto, pude observar que ele pilota com grande maestria, bailando com sua moto pelas curvas, demonstrando muita intimidade com a máquina. Era noite quando chegamos em sua casa, onde fomos recebidos por sua simpática esposa, e onde nos “quedamos”.
Quinta-feira, 24/Jun (27º dia de viagem).
Começamos o dia em grande estilo: um autêntico desayuno mexicano, especialmente preparado para nós, por Norma, a amável esposa do amigo Braga. Porções de frutas frescas e maduras, cuidadosamente descascadas, picadas e arrumadas em pratos individuais, para começar. Depois, salsichas com huevos revueltos, temperados com fina salsa picante. E para encerrar, aquele pãozinho crocante, recém saído do forno, com delicioso queijo oaxaqueño. Muy rico!
Também, a Norma nos emprestou a máquina de lavar roupa. E num instante já tínhamos um varal cheio de calças, camisas, meias, etc, dos viajantes, a secarem ao sol. Como é bom sentir aquele clima de casa de família. Na verdade, o casal Braga e Norma nos fazem sentir como em nossa própria casa. Isso não tem preço.
Hoje foi dia de city tour por Oaxaca. E a maior atração da cidade, são as ruínas de Monte Alban, onde estão localizadas os restos de civilização Zapoteca, povo que viveu na região até 500 A. C. O que se vê é de encher os olhos: são pirâmides, praças de esporte, altares, palácios, tudo construído em pedras. São restos de um grande e desenvolvido povo, que viveu tempos de muito progresso.
Para encerrar o passeio, almoço típico no maior restaurante da cidade: La Capilla, que se localiza em Zaachila. É enorme. Tudo muito simples, porém de muito bom gosto. O piso é de terra batida. Grandes mesas de tábuas polidas se espalham por grandes galpões, e outras, mais reservadas, estão em palapas (pequenas casitas, tipo choupanas, cobertas com folhas de palmeiras). E como não podia deixar de ser, pedimos um prato, que tinha um pouco de todas as comidas típicas: chourisso oaxaqueño, memelitas, tasajo, chicharon, cecina enchilada, chile relleno, costillitas de cerdo, aguacate, rábano, frijoles, biuses, e chapolins tostados, regado com rica cerveja Corona. Como aperitivo, um Mezcal de Gusano de Maguey, tostaditas e mole oaxaqueño (mistura de chocolate, nozes, amêndoas, açúcar e grasa de cerdo).
Em tempo: chapolin (lembram do Chapolin Colorado?) nada mais é do que um tipo de gafanhoto. Sim, comemos gafanhotos... afinal, já tínhamos comido formigas em Bogotá, e sobrevivemos!
Rodovia Mexicana

Norma, Braga e Toto


Ruinas de Monte Albán

Monte Albán





"Comidinha" mexicana

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