quinta-feira, 10 de abril de 2014

Finalizando mais uma!

Finalizando a postagem dos relatos de nossa viagem ao Equador feita ano passado, para participarmos do IX Encontro Internacional dos Fazedores de Chuva, que aconteceu em Quito no período de 14 a 18 de novembro de 2013, segue-se mais um, o último, referente aos 34º -> 36º dias da viagem.

De Purmamarca-AR a Balneário Camboriú
Quarta-feira, 4 a Sexta-feira, 6/12/13
Saindo de Purmamarca, ainda no frescor da manhã, a viagem foi tranqüila e agradável pela RN (Ruta Nacional) 66, em direção ao sul. Rodovia em excelente estado, alguns trechos duplicados, pouco trânsito. Nossa alegria acabou quanto tivemos que seguir pela RN 16, que cruza o Chaco argentino, com intermináveis retas, calor beirando o insuportável, sempre atentos a algum animal cruzando a pista.
Chaco argentino

Transporte coletivo!
Que alívio quando chegamos a Saénz Peña e ao conforto do Hotel Atrium Gualok. Para comemorar a jornada do dia, e também para refrescar, nada como um Quilmes Stout geladinha. Delícia!
Ponte General Belgrano sobre o Rio Paraná, em Corrientes, Argentina

RN 12, próximo a Ituzaingó, Missiones, Argentina

Região das Missões, Argentina.

Santo Tomé, Argentina.

Último posto fronteiriço!

Ponte sobre o rio Uruguai. O Brasil está logo ali, na outra margem.


A reta final: Rua 1201, em Balneário Camboriú.

O trecho percorrido hoje.
A partir daí, a viagem começou a ficar com gosto de fim. Logo cruzamos a fronteira e dia seguinte chegamos em casa. Como é bom chegar em casa. Como é bom voltar para casa. Como é bom ter uma casa para voltar.
Nesta viagem percorremos exatos 14.162 quilômetros através de seis países, somente em estradas asfaltadas. A moto comportou-se à altura de uma BMW, não decepcionando em momento algum. Enfrentou chuva, frio, calor, altitude, adaptando-se perfeitamente a cada situação, com consumo médio final de 17 km/litro.
O único senão fica por conta do pouco espaço para bagagem. Não encontrei forma segura de levar algo fora das maletas.
Finalizando agradeço aos amigos que nos acompanharam em alguns trechos, aos que nos acompanharam pela Internet, à Terezinha que sempre me acompanha e me incentiva, e a Deus que em todos os momentos nos protegeu.

Até a próxima!

quarta-feira, 9 de abril de 2014

Tacna a Purmamarca

Continuando a postagem dos relatos de nossa viagem ao Equador feita ano passado, para participarmos do IX Encontro Internacional dos Fazedores de Chuva, que aconteceu em Quito no período de 14 a 18 de novembro de 2013, segue-se mais um, desta vez referente aos 31º - 33º dias da viagem.

Tacna-PE a Purmamarca-AR
Domingo, 1º a Terça-feira, 3/12/13
Cruzar a fronteira do Peru para o Chile foi absolutamente tranqüilo, sem sobressaltos. Ao contrario do ocorrido quando por aqui passamos na ida para Quito, os funcionários da aduana chilena estavam todos trabalhando normalmente. O único problema é que, devido à diferença de fuso horário, precisamos adiantar o relógio em duas horas. Ou seja, temos duas horas a menos para chegar ainda com a luz do dia a Iquique onde pretendemos pernoitar. Então, não há mais tempo a perder, e “sebo nas canelas”!
Nosso até breve ao Perú.


Nos arredores de Arica, norte do Chile.

Parada por conta de obras na rodovia.




Lá está Iquique!



Também, diferente da viagem de ida, na volta, depois de pernoitarmos em Iquique, seguimos para o sul para rodovia “1”, até Tocopilla, e daí pela “24” em direção leste, até San Pedro de Atacama, onde pernoitamos numa pousada muito aconchegante, embora um pouco retirada do burburinho do centro, chamada Cay Puri Hostal Andino. De construção nova, mas obedecendo ao estilo das construções locais, é muito confortável, e atendida pelo proprietário. Recomendo.
A rodovia entre Iquique e Tocopilla, espremida entre o Pacífico e o Altiplano.


Lá está Tocopilla!


San Pedro de Atacama






Uma "peatonal" em San Pedro de Atacama

Uma Kunstman GranTorobaio para o jantar.
No terceiro dia de viagem desta etapa, chegamos a Purmamarca, já na Argentina, aos pés da Cordilheira, onde nos hospedamos na pousada Mirador Del Virrey. Nova, com garagem coberta, cabanas espaçosas, todas mobiliadas, inclusive com utensílios de cozinha.

Mas em Purmamarca o que queríamos era jantar no restaurante La Posta, onde jantamos na ida e ficamos impressionados com a memória e habilidade do garçom Emilio, e ficamos de passar por ali na volta, para conferir essas qualidades. E não deu outra. Quando nos viu, foi logo perguntando se queríamos fazer o mesmo pedido da outra vez. Respondi que sim. Bastou para ele. Em poucos minutos nos servia de coca-cola “zero” e água mineral com gás, depois veio com as empanadas, de queijo para mim, de carne para Terezinha. Depois vieram os pratos principais: espaguetti ao sugo para Terezinha, e um suculento bife de chorizzo com fritas para mim, tudo exatamente como pedimos há um mês. Increíble! Ele só teve pequena dificuldade com a pronúncia do meu nome, e me chamava de Omar, “engolindo” o “s”, normal para os argentinos.
Café da manhã na Pousada Cay Puri.


Cegonheiro paraguaio, buscando carros japoneses em Iquique

Posto Fronteiriço de Paso de Jama

Salar Salinas Grandes

Quebrada de Humahuaca

Centro de Purmamarca


O trecho percorrido no período.



terça-feira, 8 de abril de 2014

Trujillo a Tacna

Continuando a postagem dos relatos de nossa viagem ao Equador feita ano passado, para participarmos do IX Encontro Internacional dos Fazedores de Chuva, que aconteceu em Quito no período de 14 a 18 de novembro de 2013, segue-se mais um, desta vez referente aos 27º - 30º dias da viagem.

Trujillo a Tacna
Quarta-feira, 27 a Sábado, 30/11/13
Entrar em Lima, capital do Peru, foi mais fácil do que esperava. Chegamos por volta das quatro da tarde, e o trânsito fluía normalmente, tanto na Pan Americana, quando na Via de Evitamiento. Nosso amigo Dany, morador da cidade, velho conhecido dos encontros Harley de Cusco, reservou-nos o hotel Britânia, de fácil acesso, próximo à autorizada BMW, e por ótimo preço.
Com Daniel Varon, o Dany, de Lima
Em Lima tivemos dois momentos. Um muito bom, e outro nem tanto.
O bom momento ficou por conta do encontro com nosso amigo Dany, revê-lo depois de tantos anos (desde 2005), colocar a conversa em dia.
O outro motivo que nos levou a parar em Lima foi visitar a revenda autorizada BMW Motorrad naquela cidade, Automotores Gildemeister Peru S. A., principalmente para conferir o nível do óleo do cárter da Catarina, que na viagem de ida, apresentou pequeno consumo.
O que me desagradou sobremaneira foi o tratamento lá recebido. Como o óleo já estava um pouco abaixo do nível, resolvi comprar um litro do indicado pelo fabricante (Castrol Power 1 Racing – SAE 5W-40, API SL / JASO MA2), completar e levar comigo o restante. Pedi para que um mecânico completasse o nível, enquanto eu e Terezinha iríamos olhar algum acessório ou roupa, e que pagaria tudo junto. Foram categóricos: somente colocariam o óleo depois que fosse pago. Senti-me muito mal, como se estivesse ali pedindo favor, ou pior, me senti um caloteiro. Desistimos de comprar qualquer outra coisa, paguei e caímos fora dali. Espero nunca mais pisar naquela loja, e que você amigo motociclista, feliz proprietário de uma motocicleta BMW, nunca precise dela.

Prosseguindo viagem, pernoitamos em Chala e depois em Tacna. Amanhã entraremos no Chile.
Próximo a Chimbote


Para se proteger dos fortes ventos

Paisagem deslumbrante!

Vez por outra, uma moto de viajantes.

Fortaleza de Paramonga, ao norte de Lima.


El León Dormido

Imensas plantações de uvas, em pleno deserto

Ica

Tentativa de arborizar as margens da rodovia

Torre de usina eólica, muito comum por aqui

Torre para observar as Linhas de Nasca (melhor de avião)

Nazca se escreve com "Z", ou

Ou com "S"?

Em Tanaca, tempestade de areia


Chala vista do Hotel de Turistas


Por do sol em Chala. Espetáculo!











Vez por outra, aparece um vale verde para quebrar a monotonia do deserto


Foto feita para trás

Ocoña




En El Fiscal, chicharrones de camarones

Uma tortilla de camarones

Outro túnel mais!







O que é aquilo? (Tacna)

Catedral de Tacna

O trecho percorrido.