domingo, 10 de fevereiro de 2013

Rock View, the Heart of the Rupununi


Domingo, 10 de fevereiro
O domingo em Lethem amanheceu tranquilo, pouco movimento nas ruas, e o sol já ia alto quando ganhamos a estrada para Georgetown. Estrada de terra, cascalhada, mas em bom estado. Em certos trechos, até arrisquei viajar em quinta marcha, a oitenta por hora no máximo.
Estrada de terra na Guiana, em boas condições

Aqui também há pontes de madeira

A imensa savana

As temidas costeletas de vaca judiam dos amortecedores
Apesar de cortar a imensa planície de savana, a estrada é bastante sinuosa. A paisagem é fantástica, vislumbrando-se ao longe, no horizonte, algumas montanhas acinzentadas. Pouquíssimos carros trafegando. Vez por outra, cruzamos com algumas vans que fazem o serviço de transporte de passageiros, as lotações, que viajam sempre em alta velocidade. Placas de sinalização não me deixam esquecer que devo manter minha esquerda. Terezinha também está atenta.
Vans em alta velocidade

Vez por outra, uma moto

Pausa para foto

Em outro ângulo
A savana é uma região deserta, isto é, pouca gente vive por aqui. A vegetação é uma espécie de capim bem baixo, e algumas árvores pequenas e retorcidas surgem como verdes pontos na imensidão da planície.
Montanhas à vista

Um dos poucos lugarejos ao longo da rodovia

Mapa não roteável. Me viro como posso!

A estrada continua boa
Depois de rodarmos aproximadamente cento e trinta quilômetros, chegamos à localidade de Annai, e aí é parada obrigatória num verdadeiro oasis chamado Rock View Lodge, “the heart of the Rupununi” (www.rockviewlodge.com). Um confortável hotel que reúne muitas atrações ligadas à natureza, dispondo, inclusive de pista de pouso própria. Pássaros aqui vivem em liberdade, e cantam o dia inteiro, empoleirados nas diversas árvores frutíferas.
Ainda falta muito para chegar ao asfalto, em Lindem

Finalmente o ponto de parada tão esperado!

Fechar o portão

O hotel é um imenso jardim
Aí conhecemos o seu proprietário, o Colin, um inglês que fala fluentemente o português, que muito gentilmente nos recebeu e nos orientou sobre os usos e costumes daqui da Guiana.
Árvores e pássaros

Nós com o Mr. Colin

Esse é o caminhão para passeios pela savana

Nosso quarto
Chegamos já era quase hora do almoço. Mal tivemos tempo de um refrescante banho, quando o sino chamando para a refeição soou. Numa mesa grande muito bem arrumada, Colin acomoda todas os hóspedes, em lugares adrede reservados, demarcados com o guardanapo com o nome do quarto, que aqui recebem o nome de pássaros. O nosso, por exemplo, é o kiskadee.
Porta do nosso quarto.

Mesa posta para o almoço

O cardápio de hoje

Internetando
Almoço foi de comida indiana com ingredientes todos produzidos na horta do hotel: arroz, frango ao curry, roti (massa de pão cozida com temperos e enrolada em forma de cone, purê de inhame, quiabo, e salada de alface. Para beber, refresco de limão e de carambola.
A piscina do hotel

Árvores exóticas por aqui

Grande Cacique passeando no bosque

Ao fundo, a pista de pouso do hotel
Na grande mesa, tinha um casal de norte americanos da Geórgia, um casal com três filhos de Trinidad & Tobago, um dos filhos do Colin, nós e o próprio, que gentilmente sentou-se ao nosso lado para traduzir a conversa, já que todos falavam inglês.
Torrando castanha de caju

Grande descascador de castanhas
À tarde, um tour pela área do hotel, um imenso pomar em forma de jardim. Árvores nativas e de frutas, todas identificadas com placas. Entre as frutas pendentes dos galhos, vimos caju, carambola, manga, tamarindo, coco, pupunha. Concluindo a visita, uma demonstração de processamento da castanha do caju, com degustação. Muito fogo e ao final as deliciosas castanhas saltavam de sua casca enegrecida pelas chamas, nas mãos ágeis da demonstradora.
Casa de abelhas

Recebemos ilustre visita em nosso quarto. Já está de saída.
Às cinco em ponto, o sino do restaurante voltou a soar, desta vez chamando para o chá das cinco, o tradicional costume inglês. E lá fomos nós comer novamente, agora café, leite, chá, com açúcar mascavo ou mel para adoçar, mufins e broas de coco. Minhas roupas continuam encolhendo.
E ainda tem o jantar!

5 comentários:

  1. Que lugar curioso meu pai.
    Imagino que seja estranho dirigir na esquerda.
    As fotos estão ótimas, mamãe tá mandando bem.
    Bjo pra vcs.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Olá Fê! Já estou acostumado com a mão inglesa. O lugar é maravilhoso.
      Beijão para todos.
      Osmar e Terezinha

      Excluir
  2. Sua viagem esta show de bola....sigam com Deus....boas estradas...abraço

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Olá Jacob, muito grato pela companhia. E nós vamos em frente. Abraço, Osmar e Terezinha

      Excluir
  3. Este comentário foi removido pelo autor.

    ResponderExcluir