domingo, 3 de fevereiro de 2013

Manaus


Domingo, 3 de fevereiro
Depois de uma reconfortante noite de sono, seguida de desjejum com direito a frutas, iogurtes, cereais, pães, manteiga, queijo, presunto, saímos a conhecer melhor a cidade de Manaus. Fomos direto para o ponto que mais nos interessava no momento: a sede do Governo do Amazonas. Localizado no caminho para a praia da Ponta Negra, moderno edifício abriga o Poder Executivo amazonense. Diferente de muitas outras capitais estaduais, não recebe o nome de Palácio. Feita a foto oficial, com a devida permissão da segurança que gentilmente nos recebeu e autorizou, julgamos cumprida mais uma etapa, a 18ª/27, do desafio Bandeirante Fazedor de Chuva.
http://www.fazedoresdechuva.com/forums/showthread.php/634-Bandeirante-Fazedor-de-Chuva#.UQ7YtR1X04A.
Sede do Governo do Estado do Amazonas
Continuando nosso passeio motociclístico solitário, seguimos até a praia da Ponta Negra, e visita obrigatória ao Hotel Tropical, um dos mais imponentes do Brasil.
Praia da Ponta Negra. Aos domingos, rua de lazer.

Entrada do Hotel Tropical

Jardins do hotel

Portaria do hotel

Jardim interno e shoping, com Dutty Free

Rio Negro

Portaria do hotel
Retornando ao centro, visitamos o grande monumento da cidade, que é o Teatro Amazonas, e também o Palácio Rio Negro. Este tem muita história, conforme nos informa o site do Governo do Estado.


Teatro Amazonas

Rua no Centro de Manaus

Monumento em frente ao Teatro Amazonas
O Palacete Scholz (como antes era conhecido) foi construído em estilo eclético em 1903 para ser residência particular de um abastado comerciante da borracha, o alemão Karl Waldemar Scholz. O Amazonas era à época um dos Estados mais prósperos da União por ocasião do Ciclo da Borracha.
Passeando por Manaus. Aos domingos, pouco movimento.

Parque Sen. Jefferson Peres

Palácio Rio Negro

Minha companheira
A partir de 1911, em virtude da forte concorrência da produção gomífera em terras asiáticas, houve o iminente declínio do comércio da borracha no Amazonas. Além disso, com advento da Primeira Grande Guerra, a linha de navegação entre Manaus e Hamburgo na Alemanha foi interrompida, o que prejudicou de sobremaneira os negócios do Senhor Scholz.
Waldemar Scholz, Presidente da Associação Comercial do Amazonas a partir de 1911 e Cônsul da Áustria desde 1913, na infeliz tentativa de sanar suas dívidas, hipotecou o Palacete por 400 contos de réis ao rico seringalista do Purus, Luiz da Silva Gomes, que foi o mesmo que o arrematou em leilão: Era o fim da próspera estada de Scholz em terras amazônicas e seu retorno ao país de origem.
O Palacete Scholz foi primeiramente alugado ao Governo do Amazonas por um conto de réis, através do então governador Dr. Pedro de Alcântara Bacellar que não obstante à crise econômica que se abatia no Amazonas; as deficiências do Erário e das críticas de seus opositores, o adquiriu em 1918 por 200 contos de réis recebendo a denominação de Palácio Rio Negro. De 1918 a 1959, portanto, serviu de residência aos governadores e Sede do Governo. De 1959 até 1995, somente como Sede de Governo.
Tombado como patrimônio histórico estadual em 1980, o prédio, antes e depois, foi reformado, restaurado ou adaptado em alguns governos, sendo que a partir de 1997, em virtude de sua beleza arquitetônica e relevância histórica, o Governo do Amazonas, através da Secretaria de Cultura,  o transformou em Centro Cultural.
Instalado na mais alta torre do prédio, encontra-se o mirante, que proporciona uma privilegiada vista de Manaus com suas árvores frondosas, ainda preservadas quando da construção das avenidas e prédios advindos do inexorável progresso. O visitante também poderá observar o tráfego das embarcações regionais nas águas escuras do Rio Negro: imagens que tanto retratam o cotidiano do caboclo da Amazônia.
Suframa: grandes indústrias por aqui

Porto da balsa da BR 319 no rio Negro

Área de espera da balsa

O restaurante

Rio Negro visto do Moronguêtá. Ao fundo, as águas barrentas do Solimões

Filé de pirarucu grelhado

Filé de tambaqui grelhado
O almoço do domingo foi em grande estilo, na Peixaria Moronguêtá. Localizada às margens do Rio Negro, tem vista privilegiada para o rio, inclusive para o famoso “encontro das águas”, e para o porto onde atraca a balsa que faz a travessia dos veículos que circulam na BR 319, aquela que liga Manaus a Porto Velho, passando por Humaitá. No trajeto, saindo de Manaus, a balsa navega pelo rio Negro, passa pelo encontro das águas, ganha o rio Solimões e entrega os veículos alguns quilômetros depois.
No cardápio, comida amazônica á base de peixes: tambaqui, tucunaré, dourado, pirarucu. Detalhe curioso e muito interessante, é que durante o almoço, o proprietário do estabelecimento, que nos recebeu com muita simpatia, a cada instante se utiliza de sistema de som para explicar aos visitantes/clientes, as curiosidades sobre a Amazônia, os rios, as comidas, as embarcações, o povo. Eu diria que foi um almoço cultural.

2 comentários:

  1. Parabéns Osmar e Terezinha, a viagem de voces continua muito legal, e também de carona vamos conhecendo um pouco mais de nosso Brasil.....boas estradas....abraço

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    1. Olá Jacob, realmente a viagem por esta região é emocionante. Tem muitas coisas diferentes do sul. Mas muito legal. Que bom ter você nos acompanhando. Abraço, Osmar e Terezinha

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