quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Chegamos ao Suriname


Quinta-feira, 14 de fevereiro.
Saímos cedo de Georgetown em direção ao Suriname, para pegar a balsa que cruza o rio que divide os dois países, que somente faz a travessia em dois horários: um pela manhã e outro no começo da tarde. Não tínhamos informação exata dos horários.
Chegando ao Suriname
A rodovia está em excelentes condições, mas a viagem não flui. No início, muito tráfego de veículos se dirigindo ao centro, e depois, a estrada segue sempre cortando pequenos povoados que se formam ao longo da rodovia, com muito movimento de pessoas, colegiais, feiras, animais. E nada de placas indicando direções, distâncias, cidades.
Em Georgetown, muro de contenção da maré

O muro visto de outro ângulo

Mas que bela casa!

Boas casas por aqui, na Guiana

Incrível, mas isto é um cemitério à beira da estrada

Estudantes aguardando a lotação
Em Corriverton, está a balsa sobre o rio Corentyne, mas antes, tem que dar saída da Guiana, da moto e nos nossos passaportes. E aí surge o problema: seguro para rodar no Suriname.
Passei batido nessa!
O litoral da Guiana é toda recortada por canais

Mas tem boas casas por aqui também

E belas paisagens

E casas...
Graças à ajuda de um tramitador/cambista, consegui o tal seguro, faltando apenas alguns minutos para a saída da balsa. Se perdesse esta, outra somente amanhã!
Noto poucos carros para atravessar na balsa, mas muitas pessoas a pé, que até ali chegaram em vãs. E são brasileiros, que moram e trabalham no Suriname, mas que periodicamente vão a Boa Vista para renovar o visto de entrada.
A travessia demora em torno de uma hora.
Um dos milhares de canais

Estudantes

Vacas na pista, atenção!

Influência indiana

Casas modernas

Pedágio para cruzar a ponte sobre o rio Berbice

Ponte  flutuante sobre o rio Berbice
O desembarque já é em terras do Suriname. E lá vamos nós novamente para a fila da imigração. Demorada demais. Atendimento lento. Temos que aguardar por mais de uma hora, para receber apenas um carimbo. Inacreditável!
Chegamos à balsa

Horários da balsa

Que vontade de uma água de coco!

A Grande Guerreira aguardando desembaraço aduaneiro

Lá vamos nós, embarcando na balsa
Ainda tem que fazer a aduana para a moto. Mas esta é bastante ágil. Em menos de cinco minutos já estamos liberados para seguir viagem.
A estrada no Suriname é melhor. O asfalto é perfeito, não tem aquelas casas nas margens da rodovia, o que permite andar a boa velocidade.
Tranquila, durante a travessia do rio Corentyne

Enquanto isso...

Acabou a folga. Vamos andando!

Ainda falta muita estrada para hoje

Primeiros trechos no Suriname

Plantações de bananas

E de arroz

A paisagem também muda bastante. Agora se vê extensas áreas cultivadas com bananas e arroz. E tudo parece mais limpo. Não se vê lixo pelas margens da rodovia. Entretanto, muitas lombadas, suaves, não tão agressivas como as nossas no Brasil.
O GPS também mudou. Agora eu tenho mapa roteável. É bem mais tranquilo.
O que não mudou, é a tal da mão inglesa. Lá vamos nós pela esquerda.
Será quem mora naquela casa?

Opps, o asfalto se transforma em calçamento!

Um templo típico

Árvore centenária

Indianos
Chegamos a Paramaribo ao anoitecer. Chama a atenção o grande número de indianos e chineses por aqui, notadamente voltados para o comércio.
Em Paramaribo nos hospedamos no Best Western Elegance Hotel.

3 comentários:

  1. Estamos nos organizando para viajarmos de Lauro de Freitas, BA para Macapá, por caminho não convencional, isto é, passando por Brasília, Porto Velho, Manaus, Boa Vista, Georgetown, Paramaribo, Cayenne e depois Oiapoque e Macapá. Gostei muito das informações desse trecho que fez. Minha preocupação maior é sobre a aduana para dar entrada e saída do veículo e dos passaportes, necessidade ou não de vistos. Pode me informar em relação à Guiana e ao Suriname?
    Saudações.
    Marcelo Ferreira marcelorf2@bol.com.br

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