sábado, 9 de fevereiro de 2013

Lethem, chegamos à Guiana

Sábado, 9 de fevereiro
Encerrando nossa estadia em Boa Vista, participamos de reunião do grupo de motociclistas ao qual o Cesar pertence, o Roraima Moto Clube. Esta reunião acontece todas as sextas-feiras, em um quiosque na praça em frente ao Palácio do Governo. Churrasco de picanha, no ponto, assado pelo Cesar, e excelente banda de rock animaram o evento, que também contou com a participação de colegas do Caveiras Amazon Group, de Manaus, que estavam em trânsito por aqui, em direção à região do Tepequem. Mais uma vez agradecemos ao nosso amigo Cesar pela receptividade, pela companhia na viagem à Uiramutã, e nos colocamos à disposição, lá na nossa Bela e Santa Catarina.
FC Cesar Riva, grande mestre churrasqueiro

Praia no rio Branco, vista da janela do hotel Barrudada
Lethem é a cidade da Guiana que faz fronteira com o Brasil, por onde entraremos naquele país. No lado brasileiro, temos a cidade de Bonfim. Estão a cento e vinte e poucos quilômetros de Boa Vista, por excelente rodovia pavimentada.
Para a passagem da fronteira, no lado brasileiro apenas na imigração, carimbar os passaportes, dando a saída do país.
No lado da Guiana, além da imigração para carimbar a entrada nos passaportes, é necessário, na aduana, é necessário obter o Certificado de Importação Temporária da moto. Para tanto, há que apresentar, além dos documentos originais do veículo e do proprietário, uma carta de apresentação fornecida pelo consulado da Guiana em Boa Vista.
Este documento nós providenciamos quando chegamos a Boa Vista. No consulado (Rua Coronel Mota, 629, Centro, Fone (95) 3224-6105 e 8119-4868) fomos muito bem atendidos pelas simpáticas funcionárias e recebidos pela consulesa, Sra. Leila King, que inclusive nos orientou quanto à necessidade de se fazer um seguro obrigatório para a moto.
Com todos esses documentos em mãos, mais passaporte e carteira de motorista, originais e três fotocópias, a tramitação na aduana da Guiana foi rápida.
Em cerca de meia hora, já estávamos com tudo pronto: “Permission to Drive” e “Certificate of Temporary Import of Motor Vehicles” em mãos, e prontos para seguirmos em frente.
Ocorre que, como já passava das três da tarde, resolvemos pernoitar em Lethem, para seguir destino amanhã, bem cedo.
Ao se entrar dirigindo na Guiana, o primeiro impacto é a mão inglesa, herança dos tempos de colônia. Um viaduto inteligentemente projetado se encarrega de fazer a inversão das mãos. Naturalmente que os veículos daqui, têm o volante no lado direito. Estranho, muito estranho para nós. Até me acostumar, tenho procurado andar atrás de algum veículo com placa da Guiana.

Estamos chegando!
Rio Takutu, separa os dois países


Acessando o viaduto para inverter o sentido de tráfego

Mão inglesa logo à frente!

Atenção para as setas!

Pronto! Já acostumamos
Lethem é uma cidade pequena, porém com comércio muito forte, principalmente de produtos importados. É grande o número de brasileiros pelas lojas. Acho que na cidade tem mais carros com placa do Brasil, do que da Guiana. São os brasileiros na corrida por produtos importados, mais baratos.
Banco da Guiana

Essa é de Trinidad  &Tobago. Muito boa!

Boas comidas por aqui.

Comércio forte

Nosso hotel
A gasolina é mais barata que no Brasil. Custa GYD 263,90 o litro. Talvez seja por esta razão, que na pequena cidade de Bonfim não existe posto de gasolina. O nosso Real é moeda corrente na cidade, num câmbio de 1 por 100.
Estamos hospedados no Hotel Savannah Inn (www.savannahguyana.com).

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