quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Santa Cruz de La Sierra


36º e 37º dias da viagem
Cochabamba é considerada a Capital Gastronômica da Bolívia. E não é para menos. Por lá se come muito. E muito bem. E para encerrar nosso tour gastronômico pela cidade, fomos jantar no “Casa de Campo”, um dos muitos restaurantes especializados em comida típica boliviana, onde tivemos a oportunidade de apreciar um “sillpancho”: um enorme bife empanado de rês, do tamanho do prato, bem fino e muito macio, decorado com dois ovos fritos e temperinho verde picante, sobre uma guarnição de arroz e papa fritas. Ideal para a noite, segundo os entendidos. Aprovado!
A viagem até Santa Cruz foi sem muitas novidades. No início, montanhas. Subimos a pouco mais de quatro mil metros, para depois baixar a menos de mil, numa estrada movimentada e com muitas falhas geológicas, onde, em trechos de cem a duzentos metros não existia asfalto, e sim calçamento com pedras irregulares, mas em bom estado. E curvas.
Depois a planície, imensa, coberta por frondosa vegetação. Temperatura em torno de trinta e quatro graus. Estrada com pavimento bom, mas cruzando por muitos povoados, sempre com feiras, muitos pedestres, escolares, veículos lentos.
Assim chegamos a Santa Cruz, no começo da tarde, e nos hospedamos no Hotel Royal Lodge.
Hoje aproveitamos para levar a moto à oficina. Precisava de um bom banho, afinal ainda estava com lama de Coroico, e calibrar os pneus. Está havendo um desencontro entre os sensores da pressão dos pneus da moto, e os calibradores dos “lhanteros”. É bom lembrar que, tanto aqui na Bolívia quanto no Peru, os postos de gasolina não possuem aqueles calibradores eletrônicos que temos no Brasil. Alguns têm simplesmente o bico de ar, e a pressão é aferida com calibrador manual. Daí um lembrete: quando vier para cá, traga o seu calibrador. Não custa nada!
Na Andar Motors, concessionária BMW Motorrad para a região, fomos recebidos pelo Chefe do Departamento de Garantia e Posvenda, Nicolás Demmer, que nos atendeu com muita cordialidade e atenção, e ao final do dia, nos devolveu nossa motoca limpinha, cherosinha, calibradinha, e ainda nos arregalou camisetas.
Amanhã iremos em direção a Salta, na Argentina, com intenção de cruzar a fronteira em Yacuiba, e chegar até Tartagal, para pernoite.












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