quinta-feira, 11 de agosto de 2011

De Camaná a Arequipa


Cada dia ao deixarmos o hotel, nos deparamos com dois “pequenos grandes” problemas:
O primeiro é como conseguir enfiar nas bolsas, todas as nossas coisas, roupas, calçados, netbook, carregadores, adaptadores, filmadora, artigos de higiene, roupa de chuva, e etc. Aperta daqui, espreme dali, até ouvir o clic da fivela, indicando o fechamento. Apesar de nada, mas nada mesmo comprarmos, parece que nossa bagagem incha, dia após dia.
Daí vem o segundo problema: enfiar as tais bolsas nos maleiros da GS, que parecem ser bem menores que elas. Ajeita daqui, empurra dali, e como por encanto, as bolsas se encaixam perfeitamente, sem sobrar espaço para mais nada. Milagre!
O trajeto de hoje é curto: apenas cento e setenta e poucos quilômetros, de estrada boa, pouco movimento, e algumas curvas. Muitos policiais rodoviários (aqui chamados de Carreteras) ao longo da rodovia, por isso há que cuidar para “no adelantar” em lugares proibidos.
Em pouco tempo de viagem, já se avista no horizonte a marca registrada de Arequipa: os vulcões El Misti (5.825m), Chachani (6.075m) e o Picchu Picchu (5.664m) que a envolvem, se destacam com sua brancura, cobertos por neves eternas.
Temos observado desde que entramos no Peru, o grande número de residências com bandeira nacional hasteada à frente, mesmo as mais simples. Em Arequipa, mais ainda. Muito civismo se vê por aqui. Agora o trânsito... Bem, este é um capítulo à parte. É um salve-se quem puder. 
Estamos hospedados no Hotel La Casa de Mi Abuela. Boa relação preço/qualidade.
Aproveitamos a tarde de hoje, para contratar o passeio ao Vale do Colca para amanhã. Fechamos com a empresa A. I. Travel, por 270 soles, por dois dias e uma noite. Então, sairemos amanhã pela manhã, e só retornaremos no sábado, dia 13, à tarde.
A moto e bagagens que não necessitaremos, ficarão no hotel.
Grande e forte abraço.
Osmar e Terezinha






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