quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Chuquicamata


Quarta-feira, 10 de outubro. Manhã de folga, aproveitamos para fazer aquilo que mais gostamos: nada. Ou melhor, colocar o sono em dia, e nos preparar para a visita, logo mais à tarde, à mina Chuquicamata.
Iremos em ônibus que sai do Centro de Visitas da Codelco (Corporacion Nacional Del Cobre), Av. Ganaderos esquina com Av. Central Sur, em Calama, às 13:30 horas, onde podem ser agendadas as visitas. Também é possível agendar visitas à mina, na oficina da Corporacion Cultural y Turismo de Calama, bem em frente ao edifício da Municipalidad de Calama, na rua Latorre esquina com Vicuña Mackenna. A visita é grátis.
Vila Chuquicamata (atualmente desocupada)
Minérios extraídos em Chuquicamata: óxido de cobre e sulfato de cobre
A mina de Chuquicamata é a maior mina de cobre a céu aberto do mundo e está localizada próxima a cidade de Calama em pleno deserto do Atacama, no norte do Chile.
A escavação da cratera principal foi iniciada em 1882 e hoje atinge dimensões incríveis.
Tem 6 quilômetros de comprimento, 4 de largura e uma profundidade de 900 metros.
Uma vista geral da mina

Outra vista da mina. Observe-se os caminhões carregando o minério

Mais vista da mina
O mineral é retirado durante as 24 horas do dia, 7 dias por semana e o entulho resultante do processamento forma montanhas artificiais com mais de 150 metros de altura.
De sua cratera saem 600 mil toneladas por dia de material sendo que somente 1/3 disto é de mineral.
Para movimentar tanto material, é usada uma frota com 130 caminhões gigantes, cada um com 7 metros de altura e 8 de largura, e podem suportar até 330 toneladas. Só os pneus pesam 3 toneladas e medem mais de 3 metros de diâmetro.
Caminhão Komatsu, usado para transportar o minério

Caminhão em ação

Outro

Mais outro

A mina de Chuqui, como é carinhosamente chamada é uma impressionante demonstração da habilidade do homem em um ambiente tão hostil como o deserto do Atacama.
Aqui trabalham cerca de 18 mil pessoas, sendo 6 mil empregados da empresa que é controlada pelo governo, e 12 mil terceirizados. Deste total, trinta por cento de mulheres.
Visitantes ilustres
A partir de 2014, a exploração deverá ser em forma de mina subterrânea, o que diminuirá sensivelmente o custo com o transporte do material, que será através de esteiras, abandonando-se os caminhões caros e gastadores (cada um gasta cerca de 5 mil litros de diesel por dia).
O cobre produzido é embarcado em trem e levado para o porto de Antofagasta para ser exportado. A Ásia é o maior comprador.
E depois de ver tanta grandiosidade, nada como um lanchinho: Sanduiche  Pierna de  Jamon  Praga Italiana, com Aji  Chileno e um Capuccino,

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