terça-feira, 9 de outubro de 2012

Calama


Terça-feira, 9 de outubro. Saímos de Iquique em direção a Tocopilla pela Ruta 1, que vai margeando o Pacífico, espremida entre o oceano e a pré-cordilheira.
Iquique
Ruta 1

Mais Ruta 1
Estrada boa, pavimento em excelentes condições, pouco movimento, mas com muitos controladores eletrônicos de velocidade. Não dava para passar de cem por hora, que corria-se o risco de dar de cara com um carabinero disposto a multar os mais afoitos. Então, piloto automático em cem e vamos curtir a paisagem. Que por sinal é muito bonita. Olhando-se para a direita, o azul do mar; para a esquerda, altas escarpas de areia e pedra. Nada de vegetação.
Ruta 1

Praia ao longo da Ruta 1

Tocopilla. Ao fundo, trem carregando minério

Subindo para o altiplano
Depois de Tocopilla, tomamos a Ruta 24 em direção a San Pedro de Atacama, onde pretendíamos dormir hoje. Pois é, pretendíamos. Passando por Calama, resolvemos entrar na cidade e nos informar sobre visita a Chuquicamata, a maior mina de cobre do mundo. E não deu outra.
Depósito de residuos da mina Chuquicamata
No órgão de turismo da prefeitura nos informam que, uma vez por dia, um ônibus leva os interessados em conhecer a mina. Sai às treze e trinta. Que pena, o de hoje já saiu. Para amanhã temos vagas. Então bota nosso nome na lista. E de quebra, a atenciosa funcionária ainda nos ajudou a encontrar hotel. Sim, porque hotel por aqui é coisa rara. Todos estão ocupados por pessoas que vêm fazer trabalhos na mina.
Tarde de descanso.
Jantinha básica: einsbein  com aji chileno e uma Kunstman Torobayo
Estamos no Hotel Olimpo. Pequeno, discreto, porém confortável e com garagem para a bonitona.

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