segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Québec e North Conway

Sexta-feira, 27/Ago (91º dia de viagem)
Estamos quase chegando a Québec, capital do Estado do mesmo nome, no Canadá. Faltam só uns 50 quilometrinhos. Conseguimos finalmente cruzar o Estado de Ontário. Parecia que nunca acabava! Mas por outro lado, nem sentimos o tempo passar, tal a beleza da estrada. O tempo todo viajando por entre jardins muito floridos que enfeitam as casas que margeiam a estrada, aqui conhecida com 1000 Islands Parkway.
Meu problema com a lingua inglesa, agora, finalmente foi resolvido. Isto é, foi substituído por outro maior ainda: aqui só se fala francês! Muito estranho, neste país ter duas línguas oficiais, inglês e francês. No oeste, só se fala inglês. E aqui, só francês. E a sensação é de que por aqui, o pessoal faz questão de não entender inglês. Complicado!
Mas por outro lado, quanto à alimentação, não temos problemas. Temos várias opções: Tem a rede Tim Horton’s para o breakfast, depois tem o Tim Horton’s para o almoço, o TH para o lanche das 4, e prá variar, TH para o jantar. Loucura, loucura.
Hoje retornamos aos Estados Unidos, depois de uma agradável visita à cidade de Québec, e à revenda Harley local. Gente muito atenciosa, nos receberam com largo sorriso, fotos, lembranças e até algumas dicas sobre a língua francesa, na qual, aliás, já me considero quase fluente. Quase sei falar, quase sei escrever, quase consigo entender.
Visita aos principais pontos turísticos da cidade, principalmente ao castelo de Fairmont-Château Frontenac. Muito bonito e com vista maravilhosa do rio Saint Lawrence.
Agora estamos alojados em um simpático motel de beira de estrada (quase do tipo daquele do filme Psicose), na cidade de Rumford.
O tac-tac provocado pelas rodas de um trem são para mim, o melhor sonífero. Durmo como uma pedra quando estou viajando num trem. Chego a sonhar. Mas hoje, enquanto viajávamos (na verdade, um pequeno passeio de uma hora) num confortável vagão do CONWAY SCENIC RAILROAD, e o sono não chegava, me deliciei lembrando do passeio que fizéramos pela manhã, ao topo do Monte Washington. Não é muito alto, quase dois mil metros, e a gente vai lá em cima, de moto, por uma estradinha estreita, cheia de curvas, sem guardrail, e com muita adrenalina.
De repente, o asfalto acaba.
- Olha o loose gravel aí gente!
Lá de cima a paisagem é de tirar o fôlego, ainda mais que a intensa nuvem que encobria o topo do morro quando chegamos, se dissipou, deixando à mostra, 360 graus de puro verde.
Temos viajado sempre que possível pelas chamadas “scenic routes”, identificadas nos mapas do “Touring Handbook” por uma linha hachurada em verde. São estradas de pouco movimento de caminhões, muitas motos, automóveis e RV (traillers) e cortam por regiões de belas paisagens, pequenas cidades, e com velocidade limitada a 50 milhas por hora. Portanto, se está com pressa de chegar, não deve viajar nelas. Nem de moto. Vá de avião.
No início da tarde chegamos a North Conway. Fomos direto ao dealer HD e agendamos revisão dos 40 mil para amanhã.





HD Prémont, em Québec

Castelo Prémont, em Québec


Ponte de acesso a Québec

Aduana na Fronteira Canadá/USA (no Maine)

Em algum lugar do Maine...

Subindo o Monte Washington

No topo do Monte Washington

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