quarta-feira, 9 de abril de 2014

Tacna a Purmamarca

Continuando a postagem dos relatos de nossa viagem ao Equador feita ano passado, para participarmos do IX Encontro Internacional dos Fazedores de Chuva, que aconteceu em Quito no período de 14 a 18 de novembro de 2013, segue-se mais um, desta vez referente aos 31º - 33º dias da viagem.

Tacna-PE a Purmamarca-AR
Domingo, 1º a Terça-feira, 3/12/13
Cruzar a fronteira do Peru para o Chile foi absolutamente tranqüilo, sem sobressaltos. Ao contrario do ocorrido quando por aqui passamos na ida para Quito, os funcionários da aduana chilena estavam todos trabalhando normalmente. O único problema é que, devido à diferença de fuso horário, precisamos adiantar o relógio em duas horas. Ou seja, temos duas horas a menos para chegar ainda com a luz do dia a Iquique onde pretendemos pernoitar. Então, não há mais tempo a perder, e “sebo nas canelas”!
Nosso até breve ao Perú.


Nos arredores de Arica, norte do Chile.

Parada por conta de obras na rodovia.




Lá está Iquique!



Também, diferente da viagem de ida, na volta, depois de pernoitarmos em Iquique, seguimos para o sul para rodovia “1”, até Tocopilla, e daí pela “24” em direção leste, até San Pedro de Atacama, onde pernoitamos numa pousada muito aconchegante, embora um pouco retirada do burburinho do centro, chamada Cay Puri Hostal Andino. De construção nova, mas obedecendo ao estilo das construções locais, é muito confortável, e atendida pelo proprietário. Recomendo.
A rodovia entre Iquique e Tocopilla, espremida entre o Pacífico e o Altiplano.


Lá está Tocopilla!


San Pedro de Atacama






Uma "peatonal" em San Pedro de Atacama

Uma Kunstman GranTorobaio para o jantar.
No terceiro dia de viagem desta etapa, chegamos a Purmamarca, já na Argentina, aos pés da Cordilheira, onde nos hospedamos na pousada Mirador Del Virrey. Nova, com garagem coberta, cabanas espaçosas, todas mobiliadas, inclusive com utensílios de cozinha.

Mas em Purmamarca o que queríamos era jantar no restaurante La Posta, onde jantamos na ida e ficamos impressionados com a memória e habilidade do garçom Emilio, e ficamos de passar por ali na volta, para conferir essas qualidades. E não deu outra. Quando nos viu, foi logo perguntando se queríamos fazer o mesmo pedido da outra vez. Respondi que sim. Bastou para ele. Em poucos minutos nos servia de coca-cola “zero” e água mineral com gás, depois veio com as empanadas, de queijo para mim, de carne para Terezinha. Depois vieram os pratos principais: espaguetti ao sugo para Terezinha, e um suculento bife de chorizzo com fritas para mim, tudo exatamente como pedimos há um mês. Increíble! Ele só teve pequena dificuldade com a pronúncia do meu nome, e me chamava de Omar, “engolindo” o “s”, normal para os argentinos.
Café da manhã na Pousada Cay Puri.


Cegonheiro paraguaio, buscando carros japoneses em Iquique

Posto Fronteiriço de Paso de Jama

Salar Salinas Grandes

Quebrada de Humahuaca

Centro de Purmamarca


O trecho percorrido no período.



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