sexta-feira, 4 de abril de 2014

Nuestra Señora de Las Lajas

Continuando a postagem dos relatos de nossa viagem ao Equador feita ano passado, para participarmos do IX Encontro Internacional dos Fazedores de Chuva, que aconteceu em Quito no período de 14 a 18 de novembro de 2013, segue-se mais um, desta vez referente ao 18º dia da viagem.

Santuario de Nuestra Señora de Las Lajas
Segunda-feira, 18/11/13
A fronteira com a Colômbia está a pouco mais de cinco quilômetros do centro de Tulcán.
Posto Migratório Rumichaca
É intensa a movimentação de veículos e pedestres no Posto Migratório Rumichaca (ponte de pedra, em quechua). Grandes filas se formam nas repartições migratórias/aduaneiras dos dois países, separadas por um riacho. A nossa passagem por ali foi tranqüila, sem necessidade de registro, já que fazíamos uma simples transposição de fronteira, permanecendo nos limites de Ipiales, a cidade colombiana da fronteira, para visitarmos Las Lajas.
O Santuário de Nossa Senhora de Las Lajas está localizado no cânion do rio Guaitara, no Departamento de Nariño, na aldeia de Las Lajas, município de Ipiales, sul da Colômbia, a 10 quilômetros do Equador.
O atual edifício, o quarto desde o século XVIII, substituiu uma capela do século XIX e é uma igreja de pedra cinza de estilo gótico do final do século XIV, composta por três naves construídas em uma ponte de dois arcos que se cruzam sobre o rio e faz com que o átrio da basílica se una com o outro lado do cânion.
A altura do templo, de sua base até a torre é de 100 metros, já a ponte tem de 50 metros de altura por 17 metros de largura e 20 metros de comprimento.
O edifício principal mede 27,50 metros de comprimento por 15 de largura. No interior, as três naves são cobertas por abóbadas. Têm mosaicos em fibra de vidro feitos pelo italiano Walter Wolf que, durante o dia, filtram a iluminação natural.
O fundo das três naves é uma parede de pedra natural da garganta do cânion e na nave central se vê em destaque a imagem da Virgem do Rosário, pintada por um autor desconhecido em uma laje de pedra.
Os muros que cercam os acessos ao santuário se confundem com a topografia do terreno e estão cheios de oferendas votivas e placas com gratidão por favores recebidos, bem como com aparelhos ortopédicos para testemunhar curas.
Lá está!

Quase chegando!


Área de lazer, em anexo.














A turma toda: Elton, Márcia, Ana Célia, Paulinho, Paola, Jackson e Terezinha.










O trecho percorrido hoje até o Santuário.
Virgen de Las Lajas
Conta a história que por volta de 1754 a imagem da Virgem do Rosário foi descoberta por uma indígena chamada María Mueses com Rosa, sua filha, quando se dirigiam a sua casa; ao verem-se surpreendidas por uma tormenta, María e sua filha buscaram refugio na beira da estrada entre as cavidades formadas pelas pedras planas e imensas lajes naturais que caracterizam essa zona do cânion do rio. Para surpresa da mãe, a criança que até aquele momento era considerada surda-muda chama sua atenção falando: "Mamãe, a mestiça me chama..." mostrando a pintura certamente iluminada de forma sugestiva pelos relâmpagos.
Depois de que as autoridades e os habitantes da região comprovaram a verdade dos fatos, que foram classificados como prodígio pelas autoridades eclesiásticas em 15 de setembro de 1754, o lugar foi convertido numa referência para toda a comarca incluindo o norte do Equador, e se começou a edificar o santuário. (Fonte: Wikipedia).

Ao final da visita, retornamos a Quito aonde chegamos já noite, pois para amanhã, bem cedo, tínhamos programação especial: visitar as Ilhas Galápagos.

Nenhum comentário:

Postar um comentário