quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Mais para o Oeste

Quarta-feira, 23 de janeiro.
Choveu a noite inteira. Dormi com aquele gostinho na boca do açai cremoso que saboreamos ontem à noite, e a preocupação com o estado geral da estrada, tendo em vista que o trecho que tínhamos pela frente, é conhecido como muito ruim, nessa época do ano. Soube que há dois anos, o governador do Estado ordenou que o trecho da BR 364, entre Rio Branco e Cruzeiro do Sul fosse mantida em condições de tráfego o ano todo. Espero que a ordem dele esteja sendo cumprida.
Estamos aqui no chamado inverno (para eles), que é a estação de chuvas. E chove todos os dias. E todas as noites. E a estrada tem muitos trechos bastante delicados, que se danificam com as chuvas e o trânsito de caminhões. Nesta época, está proibido o trânsito de caminhões.

Açaí cremoso. Delícia!
Ainda estava escuro quando acordamos. Nada de chuva. Que continue assim, pensei. Eram sete horas da manhã quando saímos de Rio Branco. Meu GPS informo que por volta das catorze horas estaríamos chegando em Cruzeiro do Sul. Hummmm!!!!! Acho que ele não sabe das condições da estrada.  
BR 364, saindo de Rio Branco

Madeireiras ao longo da rodovia...

Primeira cidade pelo caminho: Sena Madureira. Até aqui, tudo bem.

Mas que bela castanheira que sobrou!

As coisas começam a se complicar...

Mais madeireiras...

Manoel Urbano, segunda cidade pelo caminho

Paisagem típica: um casebre na região desmatada

Alguns buracos...
 De se notar, vimos muitas escolas às margens da rodovia. Escolas novas, recem construídas, todas em ótimas condições.
Uma das muitas escolas que vimos

Lama e buracos tomam conta da estrada.

Lamaçal sem fim

Ainda bem que não choveu hoje, ainda.

Ainda bem que eles avisam!

Aqui, por segurança, minha garupa desceu. E não perdeu a oportunidade.

A região está toda alagada.

Terceira cidade: Feijó. Aí almoçamos. Comida simples, e boa.

Tarauacá, a quarta cidade.  Agora só faltam mais 200 km para Cruzeiro do Sul.

Mais alagamentos

Casebres á beira da rodovia

E buracos, e lama, bem no meio da rodovia

Esse carro foi meu guia, por muitos km.

Uma escola indígena.

Afinal, estávamos atravessando uma Terra Indígena.
Passava pouco das cinco da tarde, quando finalmente chegamos a Cruzeiro do Sul.
Chegando a Cruzeiro do Sul. Ponte sobre o rio Juruá


Cruzeiro do Sul vista da ponte.

Algumas comprinhas básicas (e o Spot, caso me perca)

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