terça-feira, 28 de agosto de 2012

Lagoa da Confusão


Segunda-feira, 27 de agosto. Dia de folga para todos, usado especialmente para se livrar da poeira que acumulamos nas roupas durante o passeio ao Jalapão. Depois um passeio ao centro de Palmas para despachar algumas lembranças, principalmente artesanias em capim dourado, visitar nosso sobrinho Rogério, com quem almoçamos, e preparar o dia de amanhã, quando pretendemos visitar a Lagoa da Confusão e a Ilha do Bananal. Diomar está adoentado e não poderá nos acompanhar. Necessitamos um guia e principalmente, autorização para visitar uma aldeia indígena. Vamos procurar.
Com o Rogério, nosso sobrinho que mora e trabalha em Palmas
À noite, uma atividade muito especial com Bastião e Áurea (os caseiros do sitio do Diomar). Nos convidam para torrar castanhas de caju. Anteriormente eu já havia demonstrado a eles o meu interesse em saber como são preparadas as deliciosas castanhas de caju.
Bastião torrando castanha de caju
A castanha é separada do caju e posta ao sol para secar, por três dias. Depois, em uma forma com alguns furos, é levada ao fogo para secar ainda mais, quando então solta um óleo altamente inflamável. A forma vira verdadeira bola de fogo. Queimado o óleo, fogo apagado (abafado com terra), é hora de quebrar a casca para extrair a deliciosa iguaria. Fácil. Passo seguinte, comê-las.
Alguém chame dos bombeiros: nossa castanha está em chamas!
Terça-feira, 28 de agosto. Diomar e Elsa estão preocupados em agendar nosso passeio à Ilha do Bananal. Depois de vários telefonemas, finalmente conseguiram contato com uma guia turística em Lagoa da Confusão que vai nos encaminhar para visitação a uma aldeia indígena localizada na ilha. Fácil. Obrigado amigos!
Nossos novos amigos:Diomar, Bastião, Áurea e a pequena Agnes

A BM volta a cortar o cerrado, depois de uma semana de folga.
Até a Lagoa fomos de moto. Estrada boa, tudo asfaltado. Chegamos na metade da tarde, contatamos com Nara, a guia, que imediatamente nos apresentou ao Cacique Wagner, da aldeia Boto Velho, e a um taxista que nos levará em seu taxi, até esta aldeia – mais ou menos uns quarenta quilômetros daqui. Combinamos ir amanhã cedo, para aproveitar melhor o passeio.
Entrada da cidade
Balneário na Lagoa da Confusão

Aproveitamos o final da tarde para conhecer melhor a Lagoa da Confusão. A primeira pergunta que surge, é o porquê do nome: confusão. Existem várias explicações: a mais aceita, é de que os primeiros habitantes viram, do alto de uma montanha, uma imensa lagoa azul, protegida por serras e pântanos; a dificuldade que elas enfrentaram para chegar à lagoa gerou muita confusão. Por isso, o nome do povoado e posteriormente, do município.
Aí está ela, a famosa Lagoa da Confusão.
Há quem diga que o nome é por causa de uma pedra que aparece na lagoa, e que alguns juram que ela se movimenta, gerando confusão quando à sua exata localização.
Mais recentemente, apareceu nova versão: é a confusão que vive o povo brasileiro com sua política...
Estamos hospedados na Pousada Raiza – www.pousadaraiza.com.br – (63)3364-1811.
Palmeira real, no pátio da pousada.

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