sábado, 25 de agosto de 2012

Jalapão

Sexta-feira, 24 de agosto. Hoje vamos conhecer o Jalapão. Não é aconselhável ir de moto, devido às precárias condições das estradas. Então partimos para o plano B: aluguel de um carro, mais especificamente, uma camionete 4x4. Conseguimos uma Ford Ranger, por R$ 350,00 a diária, sem limite de quilometragem. Foi a única que encontramos. Devido a campanha política em andamento, todos os carros foram locados para os candidatos. O primeiro trecho, de cento e poucos quilômetros até Novo Acordo, tudo asfaltado. Beleza. Daí prá frente, caímos na realidade do Jalapão: estrada de terra, quero dizer, de areia fofa, piorada pela passagem dos competidores do raly dos sertões, hoje pela manhã. Foram 150 km muito ruins, até São Félix do Tocantins, onde pernoitamos na Pousada Capim Dourado (63-3376-1016).
Assim são as estradas no Jalapão

A beleza selvagem da região

Serra da Catedral
Na pousada, tivemos a oportunidade de conhecer uma dupla de competidores do raly, na categoria pickups, de São Paulo, cujo carro estava quebrado. Má sorte. Também, conhecemos dois mineiros, com suas possantes KTM 990, que vinham no rastro do raly. Esse raly começou em São Luis, veio até o Jalapão, e daqui retorna para Fortaleza. Muita adrenalina.
Chegamos em São Félix do Tocantins já era noite

Com os paulistas, participantes do Raly dos Sertões

Com os mineiros e suas possantes KTM, no Raly dos Sertões
Sábado, 25 de agosto. Depois de um saboroso café da manhã e de nos despedir de nossos amigos de véspera, seguimos para a Cachoeira da Formiga, onde nos refrescamos nas límpidas águas de uma piscina natural formada pela queda d´água. Dali seguimos para conhecer outro fenômeno do local, conhecido como Fervedouro. Trata-se de uma nascente de água que brota com tanta força, que é impossível afundar ali. E lá fomos nós comprovar o fenômeno. Osmar e Terezinha na água. Muito refrescante, mas nada de afundar. Então, vamos flutuar e curtir esse momento mágico.
Marcando território, no camping do Vicente

Cachoeira da Formiga

Um nativo da região e sua possante
Mais um pouco de estrada com muitos areões, onde a Ranger dançava para vencer a distância, e logo chegamos à Comunidade Quilombola do Mumbuca, onde surgiu o artesanato com o Capim Dourado, cujo brilho refletiu no Tocantins, no Brasil e no Mundo Inteiro.
O encontro entre o capim dourado e as mulheres do Mumbuca não foi obra do acaso. É alquimia divina, transformando vegetal em mineral, capim em ouro.
Mas turista também precisa comer. E ali mesmo, num rústico restaurante, saboreamos um dos mais deliciosos almoços desta viagem: feijão de corda, arroz branco, macarrão e o prato principal, galinha caipira ao molho, tudo feito em panelas de barro.

Banhando-se no "fervedouro"

Artesanatos de Capim Dourado
À tarde chegamos a Mateiros para pernoite. Escolhemos a Pousada Panela de Ferro (www.paneladeferro.tur.br). Ótima relação custo benefício.

Nenhum comentário:

Postar um comentário