sábado, 24 de março de 2012

Tequila Express

Em Hermosillo jantamos no restaurante Xochimilco, expecializado em carnes de rês, pois, conforme já comentamos anteriormente, a região é a maior produtora de carne de gado do país. Comemos filé grelhado e costela. Saborosos, acompanhados de uma enorme tortilha de harina (de trigo), frijoles refritos e chiles.
Na segunda-feira prosseguimos viagem pela Mex 15, rumo ao sul, sempre pelas excelentes (e caras) carreteras de cuotas mexicanas. Dormimos em Los Mochis, no hotel City Express.
Na terça-feira fomos até Mazatlán, situada logo ao sul do Trópico de Câncer. Cidade de clima agradável, com mais de vinte quilômetros de belas praias, dezenas de grandes hotéis, e excelentes restaurantes, onde se come muitos frutos do mar. Nos fartamos com camarões.
Na quarta-feira, seguimos até Puerto Vallarta, onde nos hospedamos no Plaza Pelicanos Grand Beach Resort. E aí tivemos uma espécie de amnésia: nos esquecemos que um dia fomos pobres. Hotel gigantesco, com amplas e confortáveis instalações, sistema all inclusive, com todas as mordomias imagináveis. Menos internet. O uso da internet é custo à parte, e é caro. Por isso, desligamos o nosso netbook. Folga prá ele. Aproveitamos para curtir o hotel, as piscinas, as atrações, os shows, os coquetéis (me empanturrei de Negra Modelo – tirada), tudo à beira de charmosa praia do Pacífico, vendo monstruosos navios cruzeiro, ora chegando, ora partindo. Neste paraíso ficamos dois dias. Merecíamos mais, porém...
Sexta-feira viemos a Guadalajara, a capital do Estado de Jalisco, nos hospedamos no Hotel City Express onde pretendemos ficar três noites. O amigo Manuel nos indicou nesta cidade, o Hotel Del Bosque, porém está fechado, em reformas. Que pena!
E hoje, sábado, fomos fazer um agradabilíssimo passeio, no Tequila Express, La Leyenda (http://www.tequilaexpress.com.mx/). Trata-se de um passeio em trem (olha nós aí passeando de trem, novamente), muito confortável, até a localidade de Amatitan, onde está localizada a “Casa Tequilera Herradura”. Já na estação ferroviária, antes da saída, uma prévia do que seria o passeio, com a apresentação de mariachis, que nos acompanhariam o dia inteiro. O percurso é pequeno, cerca de duas horas, ouvindo boa música mexicana, e bebendo tequila: puro ou misturado com gelo e refrescos, sendo o mais popular conhecido como “marguerita”.
Na casa tequilera, um recorrido onde conhecemos as distintas etapas do processo de fabricação de tequila e suas origens. E para almoçar, um rico Buffet, só de comidas mexicanas, tudo à base de tortilhas de maiz, frijoles, carnes de rês e pollo. E os mariachis não pararam um só momento. O incansável conjunto nos brindou com dezenas e dezenas de sucessos mundiais: malagueña, aca entre nós, cielito lindo, cuatro caminos...
A tequila é feita da seiva da agave azul, uma espécie de cacto da região, que é colhido de oito a dez anos após o plantio. Cortam-se as folhas (como palmas) e aproveita-se um miolo compacto, chamado piña. Essas piñas são cozidas em um forno e amassadas para soltar a seiva, que é a matéria prima da tequila. Depois de fermentado, o líquido é destilado duas vezes.
O circo do Professor Jirafalis

Um camarãozinho em Mazatlán

Praia em Mazatlán, ao anoitecer.

Puerto Vallarta

Nosso hotel, em Puerto Vallarta

Com a embaixadora dos Mariachis

Plantação da agave azul

Agave azul recém colhida

Preparando as piñas para cozimento


Show com mariachis e dançarinos

2 comentários:

  1. Olá!
    Que beleza esta aventura.Ficamos preocupados com o tremor que houve no México.Mas os relatos e as fotos revelam que estão bem. Que Deus os protejam.Um abraço.

    ResponderExcluir
  2. Olá amigos! O terremoto parece que não preocupou muito os mexicanos, que estavam todos ocupados com a visita papal. E a nossa viagem segue tranquila, desfrutando as belezas mexicanas. Forte abraço.

    ResponderExcluir