sábado, 2 de março de 2013

Terezinha em Teresina


Sexta-feira, 1º de março.
Mais um dia de descanso e muitas mordomias na casa do amigo Agnaldo, principalmente desfrutando sua magnífica piscina. Maravilhosa! E saboreando frutos – cajus, mangas e cocos – colhidos na hora, no pomar da casa. Eita vidinha mais ou menos!
Curtindo a vida!

Não olha prá cima, rapaz, que cai cisco no olho!
A lamentar, a ausência de Jo, a esposa de Agnaldo. Está em Brasília participando do aniversário de uma das netas do casal.
Mais tarde nos encontramos com Lúcio, outro colega dos tempos do curso de Infantaria da EsSA, também morador de São Luís. E com sua esposa Socorro, e filha Artemis, fomos todos almoçar em tradicional restaurante de pescadores, numa cidadezinha chamada Raposa, aqui pertinho, uma das quatro cidades situadas na Ilha de São Luís.
Com os amigos Lúcio e Agnaldo

Com os amigos Agnaldo, Socorro e Lúcio, na praia da Raposa

Parece que não gostas de uma Original?

Bela paisagem!

Olha que relíquia encontrei!

Nosso quadro de formatura. Estou bem ali!

Uma pose junto com a Grande Guerreira, hoje descansando merecidamente.

O repouso do guerreiro!

Água de coco geladinha. Nas cores do Brasil.

Jantar ao som de um gostoso chorinho.
Sábado, 2 de março.
Dia de despedidas. Temos que partir, não conseguimos ficar parados. Sinto coceira nas palmas das mãos, somente saciada empunhando as manoplas da moto.
Nosso destino é o Piauí, mais exatamente a sua capital Teresina, distante cerca de quatrocentos e trinta quilômetros por estrada asfaltada.
Gostamos de fotografar trens. Só não sei porque eles têm aparência tão desleixada.

Vagões que levam minério de Carajás para o Porto de Itaqui

Banca de frutas, nas margens da rodovia
A saída de São Luís é dificultada pelo grande movimento de veículos, apesar de ser sábado. A cidade é grande e se estende por dezenas de quilômetros ao longo da rodovia. Na verdade, são várias cidades emendadas, formando um grande conglomerado urbano.
Paradinha, na sombra, para atender ao telefone.

Casas de estuque, cobertas de palha. Uma constante.

Muitas lindas palmeiras ao longo da rodovia

E retas sem fim

Como levar muitas cadeiras em uma moto (sem derrubá-las)
E o asfalto não é dos melhores. Alguns buracos e muitos remendos dificultam a pilotagem. Ultrapassada a área urbana, e quando se imagina poder rodar tranquilo, começam as odiosas lombadas. Muitas, se estendendo ao longo de toda a rodovia.
No início da tarde, chegamos a Teresina, a formosa capital do Piauí. É a única capital da Região Nordeste que não se localiza às margens do Oceano Atântico. Está conurbada com o município maranhense de Timon, e juntos aglomeram quase um milhão de habitantes. A única barreira natural que separa Teresina de Timon é o Rio Parnaíba, um dos maiores do Nordeste e o maior rio genuinamente nordestino. A cidade é conhecida por ser uma das capitais mais quentes do Brasil. E bota calor nisso, na hora que chegamos!
Ponte (velha) sobre o rio Parnaíba, entre Timon (MA) e Teresina (PI)

E lá está a ponte nova!

Igreja São Benedito
O nome da cidade remete à imperatriz Teresa Cristina Maria de Bourbon. Em sua homenagem deu-se o nome da cidade, que é a contração das palavras Teresa e Cristina.
Em Teresina temos um compromisso bastante sério, e a ele vamos de imediato: comprovar nossa passagem pelo Estado, e por sua Capital, fotografando em frente à sede do governo Estadual.
Palácio de Karnak, sede do Governo do Piaui.

E nós, em mais uma etapa do grande desafio.

Que será isso?
O Palácio de Karnak é o edifício-sede oficial do Governo do Piauí. O palácio tem sua fachada principal branca, inspirada em uma arquitetura clássica e seu nome em um templo de mesmo nome que existiu no Antigo Egito. Está localizado no centro da cidade, na Avenida Freire Antoninho, nº 1450. É para lá que vamos.
O Palácio de Karnak foi construído no final do século XIX, ainda durante o Segundo Império. Nele funcionou inicialmente uma escola, o Instituto Karnak, sendo posteriormente utilizado como residência pelo Barão de Castelo Branco. Em 1926, lá foi instalada a sede do Governo Estadual, na gestão de Mathias Olympio de Melo. O prédio segue o modelo do templo grego, com colunas jônicas em sua entrada, frontão triangular e arquitrave trabalhada. Foi amplamente reformado na década de 70, durante o governo de Alberto Silva, recebendo alas laterais e perdendo os aposentos residenciais que tinha até então, passando a funcionar somente para despachos e cerimônias. É decorado com apuro com lustres Baccarat e cristais franceses art-nouveau de Émile Gallé. Seus jardins foram desenhados pelo internacionalmente famoso paisagista Roberto Burle Marx.
Com a devida autorização da segurança do prédio, a foto foi tirada para comprovar a nossa visita, e agora somente nos restam quatro capitais. Falta pouco, muito pouco, pouco mesmo!
Estamos hospedados no Hotel Palácio do Rio – www.palaciodorio.com.br.

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