Domingo, 10 de fevereiro
O domingo em Lethem amanheceu tranquilo, pouco
movimento nas ruas, e o sol já ia alto quando ganhamos a estrada para
Georgetown. Estrada de terra, cascalhada, mas em bom estado. Em certos trechos,
até arrisquei viajar em quinta marcha, a oitenta por hora no máximo.
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Estrada de terra na Guiana, em boas condições |
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Aqui também há pontes de madeira |
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A imensa savana |
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As temidas costeletas de vaca judiam dos amortecedores |
Apesar de cortar a imensa planície de savana, a
estrada é bastante sinuosa. A paisagem é fantástica, vislumbrando-se ao longe,
no horizonte, algumas montanhas acinzentadas. Pouquíssimos carros trafegando. Vez
por outra, cruzamos com algumas vans que fazem o serviço de transporte de
passageiros, as lotações, que viajam sempre em alta velocidade. Placas de
sinalização não me deixam esquecer que devo manter minha esquerda. Terezinha
também está atenta.
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Vans em alta velocidade |
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Vez por outra, uma moto |
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Pausa para foto |
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Em outro ângulo |
A savana é uma região deserta, isto é, pouca
gente vive por aqui. A vegetação é uma espécie de capim bem baixo, e algumas
árvores pequenas e retorcidas surgem como verdes pontos na imensidão da
planície.
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Montanhas à vista |
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Um dos poucos lugarejos ao longo da rodovia |
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Mapa não roteável. Me viro como posso! |
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A estrada continua boa |
Depois de rodarmos aproximadamente cento e
trinta quilômetros, chegamos à localidade de Annai, e aí é parada obrigatória
num verdadeiro oasis chamado Rock View Lodge, “the heart of the Rupununi”
(www.rockviewlodge.com). Um confortável hotel que reúne muitas atrações ligadas
à natureza, dispondo, inclusive de pista de pouso própria. Pássaros aqui vivem
em liberdade, e cantam o dia inteiro, empoleirados nas diversas árvores
frutíferas.
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Ainda falta muito para chegar ao asfalto, em Lindem |
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Finalmente o ponto de parada tão esperado! |
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Fechar o portão |
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O hotel é um imenso jardim |
Aí conhecemos o seu proprietário, o Colin, um
inglês que fala fluentemente o português, que muito gentilmente nos recebeu e
nos orientou sobre os usos e costumes daqui da Guiana.
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Árvores e pássaros |
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Nós com o Mr. Colin |
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Esse é o caminhão para passeios pela savana |
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Nosso quarto |
Chegamos já era quase hora do almoço. Mal
tivemos tempo de um refrescante banho, quando o sino chamando para a refeição
soou. Numa mesa grande muito bem arrumada, Colin acomoda todas os hóspedes, em
lugares adrede reservados, demarcados com o guardanapo com o nome do quarto,
que aqui recebem o nome de pássaros. O nosso, por exemplo, é o kiskadee.
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Porta do nosso quarto. |
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Mesa posta para o almoço |
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O cardápio de hoje |
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Internetando |
Almoço foi de comida indiana com ingredientes
todos produzidos na horta do hotel: arroz, frango ao curry, roti (massa de pão
cozida com temperos e enrolada em forma de cone, purê de inhame, quiabo, e salada
de alface. Para beber, refresco de limão e de carambola.
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A piscina do hotel |
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Árvores exóticas por aqui |
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Grande Cacique passeando no bosque |
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Ao fundo, a pista de pouso do hotel |
Na grande mesa, tinha um casal de norte
americanos da Geórgia, um casal com três filhos de Trinidad & Tobago, um
dos filhos do Colin, nós e o próprio, que gentilmente sentou-se ao nosso lado
para traduzir a conversa, já que todos falavam inglês.
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Torrando castanha de caju |
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Grande descascador de castanhas |
À tarde, um tour pela área do hotel, um imenso
pomar em forma de jardim. Árvores nativas e de frutas, todas identificadas com
placas. Entre as frutas pendentes dos galhos, vimos caju, carambola, manga,
tamarindo, coco, pupunha. Concluindo a visita, uma demonstração de processamento
da castanha do caju, com degustação. Muito fogo e ao final as deliciosas
castanhas saltavam de sua casca enegrecida pelas chamas, nas mãos ágeis da
demonstradora.
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Casa de abelhas |
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Recebemos ilustre visita em nosso quarto. Já está de saída. |
Às cinco em ponto, o sino do restaurante voltou
a soar, desta vez chamando para o chá das cinco, o tradicional costume inglês.
E lá fomos nós comer novamente, agora café, leite, chá, com açúcar mascavo ou
mel para adoçar, mufins e broas de coco. Minhas roupas continuam encolhendo.
E ainda tem o jantar!
Que lugar curioso meu pai.
ResponderExcluirImagino que seja estranho dirigir na esquerda.
As fotos estão ótimas, mamãe tá mandando bem.
Bjo pra vcs.
Olá Fê! Já estou acostumado com a mão inglesa. O lugar é maravilhoso.
ExcluirBeijão para todos.
Osmar e Terezinha
Sua viagem esta show de bola....sigam com Deus....boas estradas...abraço
ResponderExcluirOlá Jacob, muito grato pela companhia. E nós vamos em frente. Abraço, Osmar e Terezinha
ExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
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