Segunda-feira, 11 de fevereiro
Choveu durante a noite toda. Não muito forte,
mas o suficiente para nos preocupar com o estado da estrada, que poderia
piorar.
Saímos da pousada por volta das nove, sem chuva,
com sol fraco. Temperatura agradável para viajar. A chuva da noite não
danificou a estrada. Pelo contrário, somente apagou a poeira. Estava gostoso
para viajar.
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Saída da Pousada Rock View |
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Primeiros sinais da floresta |
Logo chegamos à região onde a estrada adentra na
floresta. Ali começa o Parque Iwokrama. A rodovia penetra na floresta, e parece
que é engolida por ela. Fica cada vez mais estreita. Passagem para um carro
apenas. Nenhum movimento de veículos. Um posto policial marca o início da
reserva florestal. Ali precisamos nos identificar.
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Estrada boa, pouco movimento |
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Primeiro posto policial; páre e identifique-se |
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GPS operando no modo "fora de estrada" por conta do mapa não roteável |
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Muitos animais na estrada |
Uma centena de quilômetros rodados e chegamos ao
rio Essequibo, onde um balsa faz a travessia dos veículos. Antes porém, outro
posto policial onde são novamente verificados todos os nossos documentos, e uma
aduana, que quer saber tudo da moto, ver todos os documentos.
Tudo em ordem, balsa, aqui vamos nós.
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A primeira atolada a gente nunca esquece! |
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O barro grudou no páralama e trancou a roda dianteira |
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Alguém tem que fazer o serviço sujo! |
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Posando para o blog |
Já tínhamos rodado por aproximadamente seis
horas, e encontrado apenas e tão somente seis veículos. Rodovia completamente deserta.
Tudo ia muito bem, quando começou chover
torrencialmente. Jamais vi algo parecido. Chuva de enxurrada. E a frágil
estrada sucumbiu. O que antes era verdadeiro “mamão com açúcar”, azedou
completamente. Atoleiros apareceram, o ritmo de viagem caiu.
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Opps! Uma cobra. |
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Balsa "meio" rústica |
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Enquanto isso, na balsa, outra pose! |
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Corredeiras do rio Essequibo |
A previsão era pernoitarmos em Mabura, tendo já
percorrido 220 quilômetros, porém, para nossa surpresa, não havia hotel,
pousada, ou algo parecido. Tínhamos informação confiável que ali encontraríamos
pernoite. Bem, a solução então é continuar, por mais 110 quilômetros, até
Linden, a terra da bauxita. Abasteci e fomos beber e comer algo. Eram quatro da
tarde, e até essa hora não tínhamos comido ou bebido algo.
A chuva parou, mas deixou sua marca. Impossível
andar a mais de 20 por hora.
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Árovres gigantescas |
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Floresta exuberante |
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A estrada vista por outro ângulo |
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Mais um atoleiro vencido |
Bebemos uma coca-cola cada, e conversando com o
dono do restaurante, este nos aconselhou a seguir logo para Linden, para não
pegarmos noite na estrada. Ele até fez uma grande gentileza: ligou do seu
celular para um hotel em Linden e fez reserva para nós. Beleza!
E lá fomos nós. E a estrada cada vez pior, com mais atoleiros de lama e areia.
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E mais outro pela frente! |
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Mais uma barreira policial. Aqui me pediram a PID. |
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Intensa atividade madeireira |
Depois de muito cansaço e muitos sustos,
derrapadas, escorregadas, dançadas e outras “adas”, finalmente chegamos a
Linden por volta das oito da noite. Com o auxílio de um taxi logo encontramos o
hotel Watooka Guest House (592-444-6194), um casarão antigo, do tempo dos
ingleses e com charme tropical.
Olá OSMAR e TEREZINHA!!!
ResponderExcluirQue aventura! Mas tudo corre tranquilo quando acreditamos no ser humano orientado por Deus.Esperamos que esta estrada horrorosa termine logo.
Abraços
Olá Manja, finalmente chegamos ao asfalto. Verdadeiro mamão com açúcar. Agora é só desfrutar as belezas da Guiana.
ExcluirAbraço,
Osmar e Terezinha
Grande Osmar, esse trecho pelo visto foi o pior até o momento....mas o importante é que voces chegaram bem, apesar do sufoco...rsrsrsrs...abração a voces , e boas estradas.
ResponderExcluirOlá Jacob, sem dúvida, o pior momento da viagem foi este. Só nós dois, à noite, país estranho, estrada de terra, lama, areia, e chuva. Muito grato pela leitura do nosso blog.
ExcluirGGCCFFCC Osmar e Terezinha