Sábado, 9 de fevereiro
Encerrando nossa estadia em Boa Vista,
participamos de reunião do grupo de motociclistas ao qual o Cesar pertence, o
Roraima Moto Clube. Esta reunião acontece todas as sextas-feiras, em um
quiosque na praça em frente ao Palácio do Governo. Churrasco de picanha, no
ponto, assado pelo Cesar, e excelente banda de rock animaram o evento, que
também contou com a participação de colegas do Caveiras Amazon Group, de
Manaus, que estavam em trânsito por aqui, em direção à região do Tepequem. Mais
uma vez agradecemos ao nosso amigo Cesar pela receptividade, pela companhia na
viagem à Uiramutã, e nos colocamos à disposição, lá na nossa Bela e Santa
Catarina.
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FC Cesar Riva, grande mestre churrasqueiro |
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Praia no rio Branco, vista da janela do hotel Barrudada |
Lethem é a cidade da Guiana que faz fronteira
com o Brasil, por onde entraremos naquele país. No lado brasileiro, temos a
cidade de Bonfim. Estão a cento e vinte e poucos quilômetros de Boa Vista, por
excelente rodovia pavimentada.
Para a passagem da fronteira, no lado brasileiro
apenas na imigração, carimbar os passaportes, dando a saída do país.
No lado da Guiana, além da imigração para
carimbar a entrada nos passaportes, é necessário, na aduana, é necessário obter
o Certificado de Importação Temporária da moto. Para tanto, há que apresentar,
além dos documentos originais do veículo e do proprietário, uma carta de
apresentação fornecida pelo consulado da Guiana em Boa Vista.
Este documento nós providenciamos quando
chegamos a Boa Vista. No consulado (Rua Coronel Mota, 629, Centro, Fone (95)
3224-6105 e 8119-4868) fomos muito bem atendidos pelas simpáticas funcionárias
e recebidos pela consulesa, Sra. Leila King, que inclusive nos orientou quanto
à necessidade de se fazer um seguro obrigatório para a moto.
Com todos esses documentos em mãos, mais
passaporte e carteira de motorista, originais e três fotocópias, a tramitação
na aduana da Guiana foi rápida.
Em cerca de meia hora, já estávamos com tudo
pronto: “Permission to Drive” e “Certificate of Temporary Import of Motor
Vehicles” em mãos, e prontos para seguirmos em frente.
Ocorre que, como já passava das três da tarde,
resolvemos pernoitar em Lethem, para seguir destino amanhã, bem cedo.
Ao se entrar dirigindo na Guiana, o primeiro
impacto é a mão inglesa, herança dos tempos de colônia. Um viaduto
inteligentemente projetado se encarrega de fazer a inversão das mãos. Naturalmente
que os veículos daqui, têm o volante no lado direito. Estranho, muito estranho
para nós. Até me acostumar, tenho procurado andar atrás de algum veículo com
placa da Guiana.
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Estamos chegando! |
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Rio Takutu, separa os dois países |
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Acessando o viaduto para inverter o sentido de tráfego |
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Mão inglesa logo à frente! |
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Atenção para as setas! |
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Pronto! Já acostumamos |
Lethem é uma cidade pequena, porém com comércio
muito forte, principalmente de produtos importados. É grande o número de
brasileiros pelas lojas. Acho que na cidade tem mais carros com placa do
Brasil, do que da Guiana. São os brasileiros na corrida por produtos
importados, mais baratos.
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Banco da Guiana |
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Essa é de Trinidad &Tobago. Muito boa! |
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Boas comidas por aqui. |
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Comércio forte |
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Nosso hotel |
A gasolina é mais barata que no Brasil. Custa GYD
263,90 o litro. Talvez seja por esta razão, que na pequena cidade de Bonfim não
existe posto de gasolina. O nosso Real é moeda corrente na cidade, num câmbio
de 1 por 100.
Estamos hospedados no Hotel Savannah Inn
(www.savannahguyana.com).
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