Quinta-feira, 14 de fevereiro.
Saímos cedo de Georgetown em direção ao
Suriname, para pegar a balsa que cruza o rio que divide os dois países, que somente
faz a travessia em dois horários: um pela manhã e outro no começo da tarde. Não
tínhamos informação exata dos horários.
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Chegando ao Suriname |
A rodovia está em excelentes condições, mas a viagem
não flui. No início, muito tráfego de veículos se dirigindo ao centro, e depois,
a estrada segue sempre cortando pequenos povoados que se formam ao longo da
rodovia, com muito movimento de pessoas, colegiais, feiras, animais. E nada de
placas indicando direções, distâncias, cidades.
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Em Georgetown, muro de contenção da maré |
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O muro visto de outro ângulo |
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Mas que bela casa! |
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Boas casas por aqui, na Guiana |
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Incrível, mas isto é um cemitério à beira da estrada |
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Estudantes aguardando a lotação |
Em Corriverton, está a balsa sobre o rio Corentyne,
mas antes, tem que dar saída da Guiana, da moto e nos nossos passaportes. E aí
surge o problema: seguro para rodar no Suriname.
Passei batido nessa!
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O litoral da Guiana é toda recortada por canais |
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Mas tem boas casas por aqui também |
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E belas paisagens |
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E casas... |
Graças à ajuda de um tramitador/cambista,
consegui o tal seguro, faltando apenas alguns minutos para a saída da balsa. Se
perdesse esta, outra somente amanhã!
Noto poucos carros para atravessar na balsa, mas
muitas pessoas a pé, que até ali chegaram em vãs. E são brasileiros, que moram
e trabalham no Suriname, mas que periodicamente vão a Boa Vista para renovar o
visto de entrada.
A travessia demora em torno de uma hora.
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Um dos milhares de canais |
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Estudantes |
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Vacas na pista, atenção! |
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Influência indiana |
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Casas modernas |
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Pedágio para cruzar a ponte sobre o rio Berbice |
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Ponte flutuante sobre o rio Berbice |
O desembarque já é em terras do Suriname. E lá
vamos nós novamente para a fila da imigração. Demorada demais. Atendimento
lento. Temos que aguardar por mais de uma hora, para receber apenas um carimbo.
Inacreditável!
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Chegamos à balsa |
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Horários da balsa |
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Que vontade de uma água de coco! |
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A Grande Guerreira aguardando desembaraço aduaneiro |
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Lá vamos nós, embarcando na balsa |
Ainda tem que fazer a aduana para a moto. Mas
esta é bastante ágil. Em menos de cinco minutos já estamos liberados para
seguir viagem.
A estrada no Suriname é melhor. O asfalto é
perfeito, não tem aquelas casas nas margens da rodovia, o que permite andar a
boa velocidade.
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Tranquila, durante a travessia do rio Corentyne |
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Enquanto isso... |
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Acabou a folga. Vamos andando! |
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Ainda falta muita estrada para hoje |
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Primeiros trechos no Suriname |
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Plantações de bananas |
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E de arroz |
A paisagem também muda bastante. Agora se vê
extensas áreas cultivadas com bananas e arroz. E tudo parece mais limpo. Não se
vê lixo pelas margens da rodovia. Entretanto, muitas lombadas, suaves, não tão
agressivas como as nossas no Brasil.
O GPS também mudou. Agora eu tenho mapa
roteável. É bem mais tranquilo.
O que não mudou, é a tal da mão inglesa. Lá
vamos nós pela esquerda.
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Será quem mora naquela casa? |
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Opps, o asfalto se transforma em calçamento! |
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Um templo típico |
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Árvore centenária |
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Indianos |
Chegamos a Paramaribo ao anoitecer. Chama a
atenção o grande número de indianos e chineses por aqui, notadamente voltados
para o comércio.
Em Paramaribo nos hospedamos no Best Western
Elegance Hotel.
Estamos nos organizando para viajarmos de Lauro de Freitas, BA para Macapá, por caminho não convencional, isto é, passando por Brasília, Porto Velho, Manaus, Boa Vista, Georgetown, Paramaribo, Cayenne e depois Oiapoque e Macapá. Gostei muito das informações desse trecho que fez. Minha preocupação maior é sobre a aduana para dar entrada e saída do veículo e dos passaportes, necessidade ou não de vistos. Pode me informar em relação à Guiana e ao Suriname?
ResponderExcluirSaudações.
Marcelo Ferreira marcelorf2@bol.com.br
Na Guiana Francesa é necessário visto.
ResponderExcluirNa Guiana Francesa é necessário visto.
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