Segunda-feira, 8 de outubro. Como sempre
acontece quando estamos viajando, acordamos cedo: eram oito da manhã quando
fomos desayunar, e conseguimos sair do hotel antes das nove da manhã. Estamos
melhorando!
Preparando para reiniciar a viagem |
Controle fronteiriço chileno |
A fronteira está logo ali. Para sair do Peru, não
levo mais do que alguns minutos. Tudo muito simples. Quando me liberam, respiro
aliviado. Estava preocupado com o seguro SOAT, que ano passado exigiram quando
entrei no Peru. Desta vez, não. Achei estranho. Em todo caso...
Os trâmites na aduana Chile são um pouco
complicados: nada de frutas, nada de vegetais, nada de nada. Jogamos no lixo
alguns damascos secos, ameixas secos e amêndoas. Tudo prá não complicar. Até um
ramo de folhas de eucalipto, que trazia no tourpack para eliminar odores, foi
ao lixo. Caracas! Nossa bagagem tem que passar pelo scaner.
Mas enfim, passamos.
Gasolina aqui não é tão barata... |
Em Arica, fomos ao centro em busca de uma loja
de câmbio pra trocar os “soles” que trazíamos, já que na fronteira não existia
cambista. Perdemos quase uma hora.
Agora, o deserto mais seco do mundo pela frente.
Ruta 5, a Panamericana |
Aspecto do deserto mais seco do mundo |
Bem, não tão seco assim! |
Passamos num posto COPEC para abastecer, e
saborear um delicioso hotdog com salsa de palta, encher o tanque, e ir ao baño.
Grátis. Incrível!
Na Panamericana, pavimento de excelente qualidade |
Ora subindo, ora descendo... |
Agora temos pela frente a ruta 5, a famosa
Panamerica. São trezentos e tantos quilômetros até Iquique, sem abastecimento,
mas vamos lá! O asfalto está em ótimo estado, pouco movimento, então mantenho o
piloto automático em velocidade cruzeiro de cento e quarenta por hora e assim,
posso relaxar. Há que se tomar cuidado com os “carabineros”, a polícia chilena,
que cuidam da rodovia. Dizem que os caras são implacáveis!
Logo, logo chegamos a Iquique. Conseguimos vaga
no Hotel Terrado (www.terrado.cl), em um apartamento de frente para o mar. Digo, para
o Pacífico. Que vista magnífica! Mas que pena, o dia está nublado, não veremos
o por do sol!
Em um minuto deixamos nossas malas no Ap. e
seguimos em moto para a Zona Franca, fazer algumas comprinhas. Muitas lojas,
muita gente, mas como sempre meu anjo da guarda me policia, e no momento de
comprar, ouço aquela voz que vem lá de longe dizendo: Osmar tens certeza que
precisas disso? Somente deves comprar aquilo que se agarra em você, aquilo que
pula em seu carrinho de compras, aquilo que tanto queres?
Então, volto sem comprar nada!
Nada também não. Compramos uma máquina
fotográfica novinha, marca Cannon, último modelo, com muitos recursos. Uau! E
um cartão de memória bem grandão, para guardar muitas fotos. Agora minha
“Adelita” tem em mãos uma ferramenta moderna para documentar nossas viagens.
Vamos ver!
E mais, antes de ir para o hotel, num super e
compramos duas chirimoyas (espécie de fruta do conde natural dos Andes), e uma
Canada Dry Ginger Ale Light. Delícia! E um Leon de Tarapacá Carmenere 2011, e
um queso mantecoso. Hummmm!!!!
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