Quarta-feira, 10 de outubro. Manhã de folga,
aproveitamos para fazer aquilo que mais gostamos: nada. Ou melhor, colocar o
sono em dia, e nos preparar para a visita, logo mais à tarde, à mina
Chuquicamata.
Iremos em ônibus que sai do Centro de Visitas da
Codelco (Corporacion Nacional Del Cobre), Av. Ganaderos esquina com Av. Central
Sur, em Calama, às 13:30 horas, onde podem ser agendadas as visitas. Também é
possível agendar visitas à mina, na oficina da Corporacion Cultural y Turismo
de Calama, bem em frente ao edifício da Municipalidad de Calama, na rua Latorre
esquina com Vicuña Mackenna. A visita é grátis.
Vila Chuquicamata (atualmente desocupada) |
Minérios extraídos em Chuquicamata: óxido de cobre e sulfato de cobre |
A escavação da cratera
principal foi iniciada em 1882 e hoje atinge dimensões incríveis.
Tem 6 quilômetros de
comprimento, 4 de largura e uma profundidade de 900 metros.
Uma vista geral da mina |
Outra vista da mina. Observe-se os caminhões carregando o minério |
Mais vista da mina |
O mineral é retirado
durante as 24 horas do dia, 7 dias por semana e o entulho resultante do processamento
forma montanhas artificiais com mais de 150 metros de altura.
De sua cratera saem 600 mil
toneladas por dia de material sendo que somente 1/3 disto é de mineral.
Para movimentar tanto
material, é usada uma frota com 130 caminhões gigantes, cada um com 7 metros de
altura e 8 de largura, e podem suportar até 330 toneladas. Só os pneus pesam 3
toneladas e medem mais de 3 metros de diâmetro.
Caminhão Komatsu, usado para transportar o minério |
Caminhão em ação |
Outro |
Mais outro |
A mina de Chuqui, como é
carinhosamente chamada é uma impressionante demonstração da habilidade do homem
em um ambiente tão hostil como o deserto do Atacama.
Aqui trabalham cerca de 18 mil pessoas, sendo 6
mil empregados da empresa que é controlada pelo governo, e 12 mil
terceirizados. Deste total, trinta por cento de mulheres.
Visitantes ilustres |
A partir de 2014, a exploração deverá ser em
forma de mina subterrânea, o que diminuirá sensivelmente o custo com o
transporte do material, que será através de esteiras, abandonando-se os caminhões
caros e gastadores (cada um gasta cerca de 5 mil litros de diesel por dia).
O cobre produzido é embarcado em trem e levado
para o porto de Antofagasta para ser exportado. A Ásia é o maior comprador.
E depois de ver tanta grandiosidade, nada como um lanchinho: Sanduiche Pierna de Jamon Praga Italiana, com Aji Chileno e um Capuccino, |
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