Terça-feira, 9 de outubro. Saímos de Iquique em
direção a Tocopilla pela Ruta 1, que vai margeando o Pacífico, espremida entre
o oceano e a pré-cordilheira.
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Iquique |
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Ruta 1 |
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Mais Ruta 1 |
Estrada boa, pavimento em excelentes condições,
pouco movimento, mas com muitos controladores eletrônicos de velocidade. Não
dava para passar de cem por hora, que corria-se o risco de dar de cara com um
carabinero disposto a multar os mais afoitos. Então, piloto automático em cem e
vamos curtir a paisagem. Que por sinal é muito bonita. Olhando-se para a
direita, o azul do mar; para a esquerda, altas escarpas de areia e pedra. Nada
de vegetação.
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Ruta 1 |
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Praia ao longo da Ruta 1 |
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Tocopilla. Ao fundo, trem carregando minério |
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Subindo para o altiplano |
Depois de Tocopilla, tomamos a Ruta 24 em
direção a San Pedro de Atacama, onde pretendíamos dormir hoje. Pois é,
pretendíamos. Passando por Calama, resolvemos entrar na cidade e nos informar
sobre visita a Chuquicamata, a maior mina de cobre do mundo. E não deu outra.
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Depósito de residuos da mina Chuquicamata |
No órgão de turismo da prefeitura nos informam que, uma vez por dia, um ônibus
leva os interessados em conhecer a mina. Sai às treze e trinta. Que pena, o de
hoje já saiu. Para amanhã temos vagas. Então bota nosso nome na lista. E de
quebra, a atenciosa funcionária ainda nos ajudou a encontrar hotel. Sim, porque
hotel por aqui é coisa rara. Todos estão ocupados por pessoas que vêm fazer
trabalhos na mina.
Tarde de descanso.
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Jantinha básica: einsbein com aji chileno e uma Kunstman Torobayo |
Estamos no Hotel Olimpo. Pequeno, discreto,
porém confortável e com garagem para a bonitona.
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