Continuando a postagem dos relatos de nossa
viagem ao Equador feita ano passado, para participarmos do IX Encontro
Internacional dos Fazedores de Chuva, que aconteceu em Quito no período de 14 a
18 de novembro de 2013, segue-se mais um, desta vez referente ao 18º dia da viagem.
Santuario
de Nuestra Señora de Las Lajas
Segunda-feira,
18/11/13
A fronteira com a Colômbia está a pouco mais de
cinco quilômetros do centro de Tulcán.
Posto Migratório Rumichaca |
É intensa a movimentação de veículos e pedestres
no Posto Migratório Rumichaca (ponte de pedra, em quechua). Grandes filas se formam nas repartições
migratórias/aduaneiras dos dois países, separadas por um riacho. A nossa passagem
por ali foi tranqüila, sem necessidade de registro, já que fazíamos uma simples
transposição de fronteira, permanecendo nos limites de Ipiales, a cidade
colombiana da fronteira, para visitarmos Las Lajas.
O Santuário de Nossa Senhora de Las Lajas está
localizado no cânion do rio Guaitara, no Departamento de Nariño, na aldeia de
Las Lajas, município de Ipiales, sul da Colômbia, a 10 quilômetros do Equador.
O atual edifício, o quarto desde o
século XVIII, substituiu uma capela do século XIX e é uma igreja de pedra cinza
de estilo gótico do final do século XIV, composta por três naves construídas em
uma ponte de dois arcos que se cruzam sobre o rio e faz com que o átrio da
basílica se una com o outro lado do cânion.
A altura do templo, de sua base até a
torre é de 100 metros, já a ponte tem de 50 metros de altura por 17 metros de
largura e 20 metros de comprimento.
O edifício principal mede 27,50 metros
de comprimento por 15 de largura. No interior, as três naves são cobertas por
abóbadas. Têm mosaicos em fibra de vidro feitos pelo italiano Walter Wolf que,
durante o dia, filtram a iluminação natural.
O fundo das três naves é uma parede de
pedra natural da garganta do cânion e na nave central se vê em destaque a
imagem da Virgem do Rosário, pintada por um autor desconhecido em uma laje de
pedra.
Os muros que cercam os acessos ao
santuário se confundem com a topografia do terreno e estão cheios de oferendas
votivas e placas com gratidão por favores recebidos, bem como com aparelhos
ortopédicos para testemunhar curas.
Lá está! |
Quase chegando! |
Área de lazer, em anexo. |
A turma toda: Elton, Márcia, Ana Célia, Paulinho, Paola, Jackson e Terezinha. |
O trecho percorrido hoje até o Santuário. |
Virgen
de Las Lajas
Conta a história que por volta de 1754 a
imagem da Virgem do Rosário foi descoberta por uma indígena chamada María
Mueses com Rosa, sua filha, quando se dirigiam a sua casa; ao verem-se
surpreendidas por uma tormenta, María e sua filha buscaram refugio na beira da
estrada entre as cavidades formadas pelas pedras planas e imensas lajes
naturais que caracterizam essa zona do cânion do rio. Para surpresa da mãe, a
criança que até aquele momento era considerada surda-muda chama sua atenção
falando: "Mamãe, a mestiça me chama..." mostrando a pintura
certamente iluminada de forma sugestiva pelos relâmpagos.
Depois de que as autoridades e os
habitantes da região comprovaram a verdade dos fatos, que foram classificados
como prodígio pelas autoridades eclesiásticas em 15 de setembro de 1754, o
lugar foi convertido numa referência para toda a comarca incluindo o norte do
Equador, e se começou a edificar o santuário. (Fonte: Wikipedia).
Ao final da visita, retornamos a Quito aonde
chegamos já noite, pois para amanhã, bem cedo, tínhamos programação especial:
visitar as Ilhas Galápagos.
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