Continuando a postagem dos relatos de nossa
viagem ao Equador feita ano passado, para participarmos do IX Encontro
Internacional dos Fazedores de Chuva, que aconteceu em Quito no período de 14 a
18 de novembro de 2013, segue-se mais um, desta vez referente aos 24º - 26º dias
da viagem.
Chan-Chan
Domingo, 24 a Terça-feira, 26/11/13
A saída de Quito foi mais que tranquila, pois
fomos escoltados pelo amigo Vinny Bikers, em sua BMW RT 1200, que facilmente
nos colocou na Pan Americana Sul, em condições de iniciarmos a viagem de
retorno.
Anoitecia quando chegamos a Huaquillas, na
fronteira com o Peru. Resolvemos pernoitar ali mesmo, deixando os trâmites
fronteiriços para o dia seguinte.
Ao deixar o Equador, nosso sincero agradecimento
aos amigos equatorianos que aqui nos receberam: Vinny Bikers, Sonia, Byron,
Jorge Boada, Santiago Boada, pela gentileza, pela receptividade, pelo companheirismo,
pela hospitalidade.
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Paisagem típica do Equador: plantações em montanhas |
As viagens de volta são sempre assim, corridas,
com vontade de chegar logo em casa. Até parece, depois que a moto vira de
frente para o caminho de volta, a pressa de chegar logo em casa toma conta da
gente, e uma vontade incontrolável de devorar quilômetros e quilômetros de
asfalto se apodera da gente. É sempre assim, e é inevitável.
Foi com esse pensamento que rodamos o dia todo
pelo norte do Peru até Chiclayo, através de infindáveis retas cortando o
deserto arenoso e estéril. Areia por todos os lados, vez por outra um pequeno
povoado, para logo retornar às paisagens desérticas.
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Aduana peruana |
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Os famosos mototaxis, sempre presentes nas paisagens urbanas do Peru |
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Em Máncora, pausa para apreciar um "ceviche". |
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Ou camarões empanados, acompanhados de uma Inca Kola. |
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Fortes ventos, areia... |
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A Catedral de Chiclayo |
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Chiclayo, trânsito complicado... |
Finalmente chegamos a Trujillo, onde faremos
parada maior para visitar a Zona Arqueológica Monumental de Chan Chan,
patrimônio cultural da nação peruana.
Um reino poderoso,
com estrutura hierárquica definida e uma cidade perfeitamente planejada,
abrigando 50 mil habitantes. Assim era Chan Chan, há 600 anos, hoje um dos mais
preciosos sítios arqueológicos do mundo. Somente mãos habilidosas poderiam
erguer uma cidade de barro como a de Chan Chan, costa norte do Peru.
Chan Chan foi a capital do Reino Chimu, um dos mais poderosos da América do Sul,
embora menos famoso que o Inca. Em 1986 a Unesco declarou esta relíquia arqueológica
um patrimônio cultural da humanidade. E não é para menos: pelos cerca de 15km²
nos quais se estende Chan Chan, há ruínas das edificações construídas em adobe,
um material preparado com barro, palha e pedregulho, ideal para a região em que
se localiza a cidade, quase sem chuvas. Não por acaso, Chan Chan significa "Sol Sol". Mas a erosão, provocada pela ação do tempo, colocou o sítio
arqueológico em outra lista, a dos patrimônios em perigo (Fonte: Wikipedia).
Em Trujillo hospedamo-nos no Kallpa
Classic Hotel, excelente!
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Huaca Arco Iris (Trujillo) |
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Chan Chan |
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Telhados modernos para proteger o sitio (construído em adobe) da erosão causada pelas chuvas |
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Suprimento de água |
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Muralha protegendo a cidade (cerca de 9 metros) |
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Em Huanchaco (litoral), canoas de totora (como no Lago Titicaca) |
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Fechando a visita, jantar no Restaurante El Uruguayo |
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O trecho percorrido nos últimos 3 dias |
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