Continuando a postagem dos relatos de nossa
viagem ao Equador feita ano passado, para participarmos do IX Encontro
Internacional dos Fazedores de Chuva, que aconteceu em Quito no período de 14 a
18 de novembro de 2013, segue-se mais um, desta vez referente ao 11º dia de viagem,
no trecho de Chiclayo, no Peru, a Huaquillas, no Equador.
Huaquillas, Equador
Segunda-feira, 11/11/13
O dia amanheceu ensolarado
e quente em Santa María de los Valles de Chiclayo, ou simplesmente Chiclayo, localizada no noroeste do
Peru, a 12,5 km de costa e 509 km da fronteira com o Equador. Tinha uma
população de quase 600 mil habitantes em 2007. Da janela do hotel observo os
telhados das casas na vizinhança: quase todas têm aquelas esperas, pontas de
barras de ferro, indicando que a construção está inconclusa, ou que se
pretende, não se sabe quando, construir mais um andar.
Lambayeque |
Mais de Lambayeque |
Em Piura nos encontramos
com dois motocilistas viajantes, também indo para Quito para participar do encontro dos
Fazedores de Chuva: Carlos Alberto Bragagnolo, de Florianópolis, viajando em
sua Honda Gold Wing, e Guillermo Castro, de Porto Rico, viajando em sua BMW R
1200 GS Adventure. Agora seguíamos em quatro motos.
A praia de Máncora |
Depois de muitas retas,
subidas, descidas, curvas, deserto e mais deserto de areia e pedras, finalmente
chegamos a Máncora, pequena cidade do noroeste peruano.
A rodovia Panamericana serve como rua principal de Máncora. A região é conhecida por suas praias azul-turquesa
e boas ondas, tornando-se um destino
para os amantes do surf.
Aqui, estratégica parada para almoço à beira
mar. Oportunidade ímpar para degustar um ceviche. Dali até a da fronteira com o
Equador, é “um pulo”.
A última grande cidade peruana cortada pela
rodovia é Tumbes. Tem cerca de 110 mil habitantes. A fronteira está logo ali!
Huaquillas é a cidade
equatoriana que faz fronteira com o Peru, separada pelo rio Zarumilla da
peruana Águas Verdes. Ambas as cidades têm intensa atividade comercial, tanto
por grandes lojas como por vendedores ambulantes, onde circulam livremente o
dólar americano e o sol peruano.
Com Guillermo, Dolor e Terezinha |
A passagem de fronteira é
feita fora desse movimento comercial, em modernas instalações onde funcionam
integradas as repartições dos dois países. Seria tudo muito bom, se a aduana do
Equador também estivesse ali. Mas não está. Não sei por que cargas d’água ela
está a quase quinze quilômetros adiante, já na rodovia para Machala, em
instalações bastante precárias e movimentadas, principalmente por sacoleiros.
Algo parecido com a nossa aduana em Foz do Iguaçu, em termos de movimento.
MUITO IMPORTANTE passar
lá e fazer a documentação da moto, tanto na entrada quanto na saída do Equador.
Complexo fronteiriço |
Fila para a Aduana equatoriana |
Em Huaquillas ficamos hospedados no Hotel Del
Sur. Razoável.
E para o jantar, tivemos a agradável companhia
dos irmãos Jorge e Santiago Boada, de Ambato, Equador, que vieram especialmente
para nos recepcionar em seu país e nos acompanhar até aquela cidade, já muito
próxima de Quito. Nosso agradecimento a eles.
Dolor, Guillermo, eu, Terezinha, Carlos Alberto e Jorge Boada. |
O trecho percorrido hoje. |
Quilometragem: rodamos hoje 532 Km, totalizando 6.085
Km.
acabo de fazer essa viagem ao ler essa maravilhosa narrativa.Parabéns Osmar e Terezinha. Quem sabe surja uma nova oportunidade pra eu passar por essa estrada de fato.
ResponderExcluirAlcione, quando surgir essa oportunidade, eu gostaria de estar contigo. Enquanto isso, vem com a gente!
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