Continuando a postagem dos relatos de nossa
viagem ao Equador feita ano passado, para participarmos do IX Encontro
Internacional dos Fazedores de Chuva, que aconteceu em Quito no período de 14 a
18 de novembro de 2013, segue-se mais um, desta vez referente ao 12º dia de viagem,
no trecho de Huaquillas a Ambato, no Equador.
Ambato, Equador
Terça-feira, 12/11/13
Os irmãos Jorge e Santiago Boada, de Ambato,
vieram até Huaquillas especialmente para nos recepcionar em seu país e nos
acompanhar até sua cidade, que fica a cento e poucos quilômetros antes de Quito,
na rodovia Panamericana. Santiago veio em uma VStrom, e Jorge em sua Harley
Davidson Ultra Classic. Agora éramos seis motos na estrada, capitaneados por
Santiago, com Jorge fechando a fila.
Primeira abastecida no Equador |
Lanchinho básico: espécie de tamal, de sabor adocicado, feito com milho e frango, cozido em folha de bananeira, e um pão de yuca (mandioca), no El Saman, próximo a Guayaquill |
Muito comum, comércio ambulante às margens da rodovia |
Cortejo fúnebre (outro!) |
Bananas |
Muitas barracas de frutas às margens da rodovia
Inicialmente a estrada avança por extensas
planícies, com as margens dominadas por intermináveis plantações de bananas,
principalmente na região de Machala, o maior produtor mundial da fruta. Pouco a
pouco aparecem plantações de cacau, e em menor escala, de teca – árvore cuja
madeira é utilizada na construção naval.
Próximo a Guayaquill o desenho da estrada muda.
Deixa a imensa planície litorânea para avançar em direção às montanhas. A
partir de então, a paisagem é dominada pelos Andes.
A partir daí, popularmente as distâncias não são
mais medidas em quilômetros, mas em horas, ou seja, sempre que você perguntar a
alguém da região, a que distância está tal lugar, a resposta será sempre em
horas. Nunca em quilômetros. Isto pela sinuosidade da estrada, muitos povoados
às margens, fazendo com que a velocidade seja muito prejudicada. Há que se ter
paciência.
Entrando no Equador, não foi preciso fazer o
costumeiro câmbio de moedas, isto porque, a moeda local é o dólar americano. A
propósito, muitos amigos me perguntam como faço em viagens, com a questão do
dinheiro, especialmente quando se trata de cruzar por vários países.
Costumo levar comigo alguns dólares americanos,
para serem usados em emergências. Para os gastos normais, levo cartão de
débito/crédito de meu banco. Com ele procuro pagar quase todas as despesas,
especialmente abastecimento, alimentação, hospedagem, e para sacar moeda local
em caixas eletrônicos. Levo também, cartão Travelex, carregado com dólares. Ao sair do Brasil, trazia moeda brasileira, que troquei
por pesos argentinos na fronteira em São Borja – existem duas casas de câmbio
por lá. Essa moeda local, uso para pequenas despesas – lanches, por exemplo – e
para fazer frente a despesas onde não aceitam cartão, muito comum na Argentina.
Quando a moeda local se acaba, me abasteço no caixa eletrônico. Na falta
destes, cambio dólares. Ao chegar à fronteira com o Chile, cambio os pesos
argentinos por chilenos, e assim por diante.
Em Ambato ficamos hospedados no Sahra Inn, hotel
de propriedade da família dos nossos amigos. Muito bom. Recomendo.
Começamos a subida da cordilheira. Temperatura começa abaixar.
Lanchinho: chouriço de sangue suíno com arroz. Delícia! |
O vulcão Chimborazzo, com 6.267 metros de altitude! |
Laguna Colta |
A Igreja de Balbanera, próximo a Riobamba.
Interior da Igreja de Balbanera
Carlos Alberto, Guillermo, Jorge Boada, Terezinha e eu.
Eu e Terezinha com nossos anfitriões: Santiago e Jorge Boada.
Lá está ele, o Chimborazzo.
Mais uma dele!
Quilometragem: rodamos hoje 447 Km, totalizando 6.532 Km.
e assim continuo viajando nessas maravilhosas descrições Boas fotos e ótima prosa.Abraços amigos Osmar e Terezinha
ResponderExcluirQue bom tê-lo conosco, Alcione.
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