Segunda-feira, 27 de agosto. Dia de folga para
todos, usado especialmente para se livrar da poeira que acumulamos nas roupas durante
o passeio ao Jalapão. Depois um passeio ao centro de Palmas para despachar
algumas lembranças, principalmente artesanias em capim dourado, visitar nosso
sobrinho Rogério, com quem almoçamos, e preparar o dia de amanhã, quando
pretendemos visitar a Lagoa da Confusão e a Ilha do Bananal. Diomar está
adoentado e não poderá nos acompanhar. Necessitamos um guia e principalmente,
autorização para visitar uma aldeia indígena. Vamos procurar.
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Com o Rogério, nosso sobrinho que mora e trabalha em Palmas |
À noite, uma atividade muito especial com Bastião
e Áurea (os caseiros do sitio do Diomar). Nos convidam para torrar castanhas de
caju. Anteriormente eu já havia demonstrado a eles o meu interesse em saber
como são preparadas as deliciosas castanhas de caju.
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Bastião torrando castanha de caju |
A castanha é separada do caju e posta ao sol
para secar, por três dias. Depois, em uma forma com alguns furos, é levada ao
fogo para secar ainda mais, quando então solta um óleo altamente inflamável. A
forma vira verdadeira bola de fogo. Queimado o óleo, fogo apagado (abafado com
terra), é hora de quebrar a casca para extrair a deliciosa iguaria. Fácil.
Passo seguinte, comê-las.
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Alguém chame dos bombeiros: nossa castanha está em chamas! |
Terça-feira, 28 de agosto. Diomar e Elsa estão
preocupados em agendar nosso passeio à Ilha do Bananal. Depois de vários
telefonemas, finalmente conseguiram contato com uma guia turística em Lagoa da
Confusão que vai nos encaminhar para visitação a uma aldeia indígena localizada
na ilha. Fácil. Obrigado amigos!
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Nossos novos amigos:Diomar, Bastião, Áurea e a pequena Agnes |
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A BM volta a cortar o cerrado, depois de uma semana de folga. |
Até a Lagoa fomos de moto. Estrada boa, tudo
asfaltado. Chegamos na metade da tarde, contatamos com Nara, a guia, que
imediatamente nos apresentou ao Cacique Wagner, da aldeia Boto Velho, e a um
taxista que nos levará em seu taxi, até esta aldeia – mais ou menos uns
quarenta quilômetros daqui. Combinamos ir amanhã cedo, para aproveitar melhor o
passeio.
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Entrada da cidade |
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Balneário na Lagoa da Confusão |
Aproveitamos o final da tarde para conhecer
melhor a Lagoa da Confusão. A primeira pergunta que surge, é o porquê do nome:
confusão. Existem várias explicações: a mais aceita, é de que os primeiros habitantes
viram, do alto de uma montanha, uma imensa lagoa azul, protegida por serras e pântanos; a dificuldade que
elas enfrentaram para chegar à lagoa gerou muita confusão. Por isso, o nome do
povoado e posteriormente, do município.
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Aí está ela, a famosa Lagoa da Confusão. |
Há quem diga que o nome é
por causa de uma pedra que aparece na lagoa, e que alguns juram que ela se
movimenta, gerando confusão quando à sua exata localização.
Mais recentemente, apareceu
nova versão: é a confusão que vive o povo brasileiro com sua política...
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Palmeira real, no pátio da pousada. |
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