Sexta-feira, 1º de março.
Mais um dia de descanso e muitas mordomias na
casa do amigo Agnaldo, principalmente desfrutando sua magnífica piscina.
Maravilhosa! E saboreando frutos – cajus, mangas e cocos – colhidos na hora, no
pomar da casa. Eita vidinha mais ou menos!
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Curtindo a vida! |
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Não olha prá cima, rapaz, que cai cisco no olho! |
A lamentar, a ausência de Jo, a esposa de
Agnaldo. Está em Brasília participando do aniversário de uma das netas do
casal.
Mais tarde nos encontramos com Lúcio, outro
colega dos tempos do curso de Infantaria da EsSA, também morador de São Luís. E
com sua esposa Socorro, e filha Artemis, fomos todos almoçar em tradicional
restaurante de pescadores, numa cidadezinha chamada Raposa, aqui pertinho, uma
das quatro cidades situadas na Ilha de São Luís.
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Com os amigos Lúcio e Agnaldo |
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Com os amigos Agnaldo, Socorro e Lúcio, na praia da Raposa |
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Parece que não gostas de uma Original? |
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Bela paisagem! |
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Olha que relíquia encontrei! |
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Nosso quadro de formatura. Estou bem ali! |
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Uma pose junto com a Grande Guerreira, hoje descansando merecidamente. |
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O repouso do guerreiro! |
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Água de coco geladinha. Nas cores do Brasil. |
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Jantar ao som de um gostoso chorinho. |
Sábado, 2 de março.
Dia de despedidas. Temos que partir, não
conseguimos ficar parados. Sinto coceira nas palmas das mãos, somente saciada
empunhando as manoplas da moto.
Nosso destino é o Piauí, mais exatamente a sua
capital Teresina, distante cerca de quatrocentos e trinta quilômetros por
estrada asfaltada.
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Gostamos de fotografar trens. Só não sei porque eles têm aparência tão desleixada. |
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Vagões que levam minério de Carajás para o Porto de Itaqui |
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Banca de frutas, nas margens da rodovia |
A saída de São Luís é dificultada pelo grande
movimento de veículos, apesar de ser sábado. A cidade é grande e se estende por
dezenas de quilômetros ao longo da rodovia. Na verdade, são várias cidades
emendadas, formando um grande conglomerado urbano.
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Paradinha, na sombra, para atender ao telefone. |
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Casas de estuque, cobertas de palha. Uma constante. |
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Muitas lindas palmeiras ao longo da rodovia |
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E retas sem fim |
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Como levar muitas cadeiras em uma moto (sem derrubá-las) |
E o asfalto não é dos melhores. Alguns buracos e
muitos remendos dificultam a pilotagem. Ultrapassada a área urbana, e quando se
imagina poder rodar tranquilo, começam as odiosas lombadas. Muitas, se
estendendo ao longo de toda a rodovia.
No início da tarde, chegamos a Teresina, a
formosa capital do Piauí. É a única capital da Região Nordeste que não se
localiza às margens do Oceano Atântico. Está conurbada com o município
maranhense de Timon, e juntos aglomeram quase um milhão de habitantes. A única
barreira natural que separa Teresina de Timon é o Rio Parnaíba, um dos maiores
do Nordeste e o maior rio genuinamente nordestino. A cidade é conhecida por ser
uma das capitais mais quentes do Brasil. E bota calor nisso, na hora que
chegamos!
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Ponte (velha) sobre o rio Parnaíba, entre Timon (MA) e Teresina (PI) |
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E lá está a ponte nova! |
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Igreja São Benedito |
O nome da cidade remete à imperatriz Teresa
Cristina Maria de Bourbon. Em sua homenagem deu-se o nome da cidade, que é a
contração das palavras Teresa e Cristina.
Em Teresina temos um compromisso bastante sério,
e a ele vamos de imediato: comprovar nossa passagem pelo Estado, e por sua
Capital, fotografando em frente à sede do governo Estadual.
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Palácio de Karnak, sede do Governo do Piaui. |
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E nós, em mais uma etapa do grande desafio. |
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Que será isso? |
O Palácio de Karnak é o edifício-sede oficial do
Governo do Piauí. O palácio tem sua fachada principal branca, inspirada em uma
arquitetura clássica e seu nome em um templo de mesmo nome que existiu no
Antigo Egito. Está localizado no centro da cidade, na Avenida Freire Antoninho,
nº 1450. É para lá que vamos.
O Palácio de Karnak foi construído no final do
século XIX, ainda durante o Segundo Império. Nele funcionou inicialmente uma
escola, o Instituto Karnak, sendo posteriormente utilizado como residência pelo
Barão de Castelo Branco. Em 1926, lá foi instalada a sede do Governo Estadual,
na gestão de Mathias Olympio de Melo. O prédio segue o modelo do templo grego,
com colunas jônicas em sua entrada, frontão triangular e arquitrave trabalhada.
Foi amplamente reformado na década de 70, durante o governo de Alberto Silva,
recebendo alas laterais e perdendo os aposentos residenciais que tinha até
então, passando a funcionar somente para despachos e cerimônias. É decorado com
apuro com lustres Baccarat e cristais franceses art-nouveau de Émile Gallé.
Seus jardins foram desenhados pelo internacionalmente famoso paisagista Roberto
Burle Marx.
Com a devida autorização da segurança do prédio,
a foto foi tirada para comprovar a nossa visita, e agora somente nos restam
quatro capitais. Falta pouco, muito pouco, pouco mesmo!
Estamos hospedados no Hotel Palácio do Rio –
www.palaciodorio.com.br.
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