Rumo Leste

Sábado, 26 de janeiro.

Nosso destino hoje é Porto Velho, quinhentos e poucos quilômetros apenas. Fácil. Até nos demos ao luxo de acordar mais tarde, tomar café da manhã mais devagar, e assistir os telejornais. Estamos indo em direção a Humaitá, no Amazonas, para, na próxima quarta-feira, dia 30, tomarmos o barco que nos levará a Manaus. Já temos lugar reservado nesse barco, segundo nos informa Pacheco, nosso contato naquela cidade. Temos tempo de sobra.

Saímos de Rio Branco com tempo bom, porém logo apareceram nuvens negras, ameaçadoras, nos avisando de chuva em breve. Sem problemas. Deixa chover. Nesse trecho, o asfalto é bom, e a chuva não vai nos atrapalhar.

O dia começa com nuvens ameaçadoras

Quem vai parar essa chuva?

Na região de Abunã, a travessia do rio Madeira via balsa, demora quase uma hora, entre esperar a balsa chegar, desembarque, embarque, atravessar e o desembarque. É tempo para relaxar, esticar as pernas, e fazer algumas fotos.

A balsa vem chegando...

E eu na fila, aguardando...

Embarcando...

Pose para foto

Minha fotógrafa.

Serviço de balsas: uma verdadeira mina de ouro!

É preciso força para o rebocador "arrancar" a balsa do embarcadouro

Balsa especial para o transporte de combustível (Observe a bandeira da Bolívia naquela ponta de mato)

Rio Madeira, águas barrentas e furiosas.

Mas a grata surpresa estava reservada para o almoço. Próximo ao entroncamento de Guajará-Mirim, no restaurante Castelinho, um delicioso tambaqui frito, acompanhado de baião de dois, vinagrete e pimenta no tucupi. Bom demais. E para completar, viajantes da mesa ao nosso lado nos ofereceram – e aceitamos, obviamente – para acompanhar o prato, farinha de mandioca torrada com coco, exclusividade de Cruzeiro do Sul. Maravilha! Eta vidinha mais ou menos!

Tambaqui frito.