Terça-feira, 29 de janeiro
Um dia de descanso forçado para nós, aqui em
Humaitá, enquanto aguardamos a confirmação do horário do barco. Aproveitei a
parte da manhã para lavar a moto, que ainda trazia as marcas dos atoleiros e
lamaçais da estrada para Cruzeiro do Sul e Mancio Lima.
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Restaurante dos Amigos - Jantar fora |
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Um tucunaré assado. |
À tarde, veio notícia do barco. Não boa. Vai
atrasar um dia, por conta da carga que deverá levar de Porto Velho para Manaus.
Isto significa que as ilustres visitas (nós) continuarão mais um dia por aqui,
desfrutando a hospitalidade do povo humaitaense. Foi marcada nova data de
embarque: dia 31 de janeiro, quinta-feira, pela madrugada. Não me agrada
levantar de madrugada, mas, enfim...
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Olha ela aí! Limpinha da Silva. |
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Prefeitura Municipal de Humaitá |
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Costelas de tambaqui fritas |
Decidimos esperar o barco e irmos a Manaus por
via fluvial. As informações que obtivemos acerca da BR 319, que liga Humaitá a
Manaus não são boas. São cerca de 700 quilômetros sem asfalto, com muitos
atoleiros, que tornam a estrada intransitável neste período de chuvas. E para
complicar, o trecho não conta com a mínima infraestrutura, como postos de
gasolina, hoteis, e restaurantes. Ou seja, o viajante precisa levar o seu
combustível, comida e barraca. Isto para nós, duas pessoas em uma moto,
complica demais.
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Com tanta água por aqui! |
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Porto dos pescadores |
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Pescadores unidos |
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Mais uma vista da orla do rio Madeira |
Os moradores de Humaitá com quem falei, dizem
que esse trecho já foi asfaltado. Todo ele. Que era muito fácil ir daqui para
Manaus, via terrestre. Mas que, não se sabe por que, nem a mando de quem, uma
empresa que supostamente fora contratada para dar manutenção na estrada, só fez
foi tirar o asfalto e depois desapareceu, deixando a população e os usuários à
mercê de uma estrada sem condições de tráfego. Coisas que só acontecem em nosso
país. Lamentável!
Até parece sabotagem para favorecer as empresas
de transporte fluvial. Pronto, falei!
Vamos aguardar o barco.