segunda-feira, 31 de março de 2014

Quito

Continuando a postagem dos relatos de nossa viagem ao Equador feita ano passado, para participarmos do IX Encontro Internacional dos Fazedores de Chuva, que aconteceu em Quito no período de 14 a 18 de novembro de 2013, segue-se mais um, desta vez referente ao 14º dia da viagem: Ambato a Quito.

Quito, Equador
Quinta-feira, 14/11/13
O trecho para hoje é pequeno. Então, com toda a calma do mundo, depois de apreciarmos o saboroso café da manhã do hotel, nos despedimos de nossos amigos de Ambato, e em companhia do portoriquenho Guillermo seguimos viagem. Quito está logo ali, e o encontro, objeto maior da nossa viagem, começa hoje à tarde.
San Francisco de Quito, mais conhecida somente como Quito, é a capital do Equador e a segunda cidade mais populosa do país, com mais de 2 milhões de habitantes. A maior é Guayaquil.
A viagem até lá foi bastante tranquila, aonde chegamos a tempo para o almoço, após nos instalarmos no excelente Hotel Reina Isabel, especialmente reservado para os Fazedores de Chuva participantes do encontro.
Na parte da tarde, levamos a Catarina à autorizada BMW da cidade, Alvarez Barba, para a revisão dos 10 mil quilômetros, cujo serviço já havíamos agendado com bastante antecedência. Fomos recebidos pelo Asesor de Servicio Motorad Gabriel Espinosa, muito atencioso e gentil, que nos prometeu aprontar o serviço até a tarde de amanhã, eis que necessitaríamos dela, da moto, para o passeio/atividade do sábado.
Abrindo o encontro naquela tarde, sessão de entrega de crachás aos participantes, com a apresentação de cada um ao grupo.
Muitos conhecidos na platéia, amigos e companheiros de tantas jornadas, que teríamos a oportunidade de conversar, conviver e confraternizar nos próximos dias, que vieram de vários países das Américas, de moto ou de avião, mas o importante é que estavam ali participando de mais este aguardado encontro anual dos Fazedores de Chuva.

Quilometragem: rodamos hoje 134 Km, totalizando 6.666 Km.
Rota de fuga, em caso de erupção de vulcão.

A Rodovia E-35, próximo a Quito.

Quito à vista!

Painéis de artistas locais

Terminal urbano em Quito

O centro da cidade

O trecho percorrido hoje.

domingo, 30 de março de 2014

Baños

Continuando a postagem dos relatos de nossa viagem ao Equador feita ano passado, para participarmos do IX Encontro Internacional dos Fazedores de Chuva, que aconteceu em Quito no período de 14 a 18 de novembro de 2013, segue-se mais um, desta vez referente ao 13º dia da viagem: passeio de carro a Baños.
Baños, Equador
Quarta-feira, 13/11/13
Chegamos a Ambato ontem já noite. Instalamo-nos no hotel Sahra e recebemos o honroso convite para jantar com a Sra. Sahra, mãe dos nossos amigos. Muito bom!
San Juan de Ambato é uma das maiores cidades do Equador, com mais de 350 mil habitantes, a quarta maior do país, situada a uma altitude de 2.600 metros acima do nível do mar.
Hoje foi dia de passeio de carro. Jorge e Santiago nos levaram para conhecer Baños de Agua Santa, um dos maiores centros turísticos do Equador. Está situada aos pés do vulcão Tungurahua, e é famosa por suas fontes hidrotermais de água mineral. É também um centro de peregrinação dos católicos, por acreditarem que a Virgem Maria apareceu próximo a uma cachoeira.
Santiago comprando tamales para o lanche

A simpática vendedora de tamales

Tamales deliciosos. Servido?


Banho para relaxar.




Carlos Alberto, Santiago, Guillermo, Terezinha e Jorge





Paradero Rico Pollo, de propriedade do Jorge.
À tarde, Carlos Alberto seguiu viagem para Quito, em companhia de alguns amigos de lá, entre eles Vinny Bikers, que vieram nos encontrar. Ele precisava estar em Quito para recepcionar sua esposa, que estaria chegando via aérea.
Da mesma forma, ontem Dolor seguiu viagem direto para Quito, igualmente para esperar a esposa Ângela que chegava via aérea.

E nós continuamos em Ambato, desfrutando a hospitalidade dos amigos e aproveitando para descansar.

sábado, 29 de março de 2014

Ambato

Continuando a postagem dos relatos de nossa viagem ao Equador feita ano passado, para participarmos do IX Encontro Internacional dos Fazedores de Chuva, que aconteceu em Quito no período de 14 a 18 de novembro de 2013, segue-se mais um, desta vez referente ao 12º dia de viagem, no trecho de Huaquillas a Ambato, no Equador.
Ambato, Equador
Terça-feira, 12/11/13
Os irmãos Jorge e Santiago Boada, de Ambato, vieram até Huaquillas especialmente para nos recepcionar em seu país e nos acompanhar até sua cidade, que fica a cento e poucos quilômetros antes de Quito, na rodovia Panamericana. Santiago veio em uma VStrom, e Jorge em sua Harley Davidson Ultra Classic. Agora éramos seis motos na estrada, capitaneados por Santiago, com Jorge fechando a fila.
Primeira abastecida no Equador

Lanchinho básico: espécie de tamal, de sabor adocicado, feito com milho e frango, cozido em folha de bananeira, e um pão de yuca (mandioca), no El Saman, próximo a Guayaquill


Muito comum, comércio ambulante às margens da rodovia


Cortejo fúnebre (outro!)

Bananas

Muitas barracas de frutas às margens da rodovia


O Equador é um país muito tranqüilo e seguro, mas, rodar em companhia de equatorianos, é melhor ainda. Preocupação zero.
Inicialmente a estrada avança por extensas planícies, com as margens dominadas por intermináveis plantações de bananas, principalmente na região de Machala, o maior produtor mundial da fruta. Pouco a pouco aparecem plantações de cacau, e em menor escala, de teca – árvore cuja madeira é utilizada na construção naval.
Próximo a Guayaquill o desenho da estrada muda. Deixa a imensa planície litorânea para avançar em direção às montanhas. A partir de então, a paisagem é dominada pelos Andes.
A partir daí, popularmente as distâncias não são mais medidas em quilômetros, mas em horas, ou seja, sempre que você perguntar a alguém da região, a que distância está tal lugar, a resposta será sempre em horas. Nunca em quilômetros. Isto pela sinuosidade da estrada, muitos povoados às margens, fazendo com que a velocidade seja muito prejudicada. Há que se ter paciência.
Entrando no Equador, não foi preciso fazer o costumeiro câmbio de moedas, isto porque, a moeda local é o dólar americano. A propósito, muitos amigos me perguntam como faço em viagens, com a questão do dinheiro, especialmente quando se trata de cruzar por vários países.
Costumo levar comigo alguns dólares americanos, para serem usados em emergências. Para os gastos normais, levo cartão de débito/crédito de meu banco. Com ele procuro pagar quase todas as despesas, especialmente abastecimento, alimentação, hospedagem, e para sacar moeda local em caixas eletrônicos. Levo também, cartão Travelex, carregado com dólares. Ao sair do Brasil, trazia moeda brasileira, que troquei por pesos argentinos na fronteira em São Borja – existem duas casas de câmbio por lá. Essa moeda local, uso para pequenas despesas – lanches, por exemplo – e para fazer frente a despesas onde não aceitam cartão, muito comum na Argentina. Quando a moeda local se acaba, me abasteço no caixa eletrônico. Na falta destes, cambio dólares. Ao chegar à fronteira com o Chile, cambio os pesos argentinos por chilenos, e assim por diante.
Em Ambato ficamos hospedados no Sahra Inn, hotel de propriedade da família dos nossos amigos. Muito bom. Recomendo.
Começamos a subida da cordilheira. Temperatura começa abaixar.

Lanchinho: chouriço de sangue suíno com arroz. Delícia!






O vulcão Chimborazzo, com 6.267 metros de altitude!




Laguna Colta

A Igreja de Balbanera, próximo a Riobamba.

Interior da Igreja de Balbanera




Carlos Alberto, Guillermo, Jorge Boada, Terezinha e eu.

Eu e Terezinha com nossos anfitriões: Santiago e Jorge Boada.



Lá está ele, o Chimborazzo.


Mais uma dele!


Quilometragem: rodamos hoje 447 Km, totalizando 6.532 Km.